sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A gota cristalina num oceano de ruídos


Foi a definição de Bono para Jeff Buckley. 
Confesso ter ouvido muito pouco, ressussitando agora umas gravações antigas que tenho nos CD's perdidos aqui no meu armário. Mas do pouco escutado, bastante apreciado- Buckley merece os tantos elogios que recebeu. E o mais engraçado é que nem sua morte, em 1997, fez com que ele tivesse mais ou menos fama- pelo menos é o que parece. Ainda é uma minoria que conhece o trabalho, entre eles ilustres e anônimos alternativos.
A música de Jeff as vezes toca numa rádio ou outra- em São Paulo, só escuto mesmo na Eldorado. É inevitavel notar a semelhança de sua voz com a de Matthew Bellamy do Muse, pelos agudos, gritos e por uma sonoridade única. Ainda assim, Muse e Jeff Buckley seguem uma linha musical diferente- ainda assim, aprecio ambos.
Segue um vício particular, recomendado para quem ama música no seu melhor:

GRACE, Jeff Buckley

There's the moon asking to stay 
Long enough for the clouds to fly me away 
Though it's my time coming, I'm not afraid, afraid to die 
My fading voice sings of love, 
But she cries to the clicking of time,
Of time 

Wait in the fire... 

And she weeps on my arm 
Walking to the bright lights in sorrow 
Oh drink a bit of wine we both might go tomorrow,oh my love 
And the rain is falling and I believe 
My time has come 
It reminds me of the pain I might leave 
Leave behind 

Wait in the fire... 

And I feel them drown my name 
So easy to know and forget with this kiss 
But I'm not afraid to go but it goes so slow 

Wait in the fire... 


Errar é umano

Erros de português me irritam. Tanto quanTo arraNcar o fone do meu ouvido ou pisar no meu sapato enquanto caminho. Pior ainda é quando eu noto que a gafe é minha, e é um assassinato de enézimo grau- doi na auma! Quero dizer... na alma.
É inesquecivel o scrap que eu recebi com a seguinte frase:
"Eu se apaixonei por você"
E não interessa o contexto, de verdade. Já perdeu a razão de viver.
Agora eu peguei um "enterrompida" e "diferencia"- quem foi o BURRO que escreveu? Ahm... eu? Séééério? Ops. Burra? Burra é a senhora sua...
Bom, eu explico: é o sono. E também digitar enquanto fala no telefone, dá nisso.
Jesus perdoa, eu sei. Eu não.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Assédio no séc. XXI

A melhor maneira de perceber que seu celular tocou é quando você escuta música- ela é interrompida, e a primeira coisa que você faz é tirar o celular da bolsa e ver o que aconteceu. Antes eu não estivesse ouvindo música. Assim que o celular vibrou eu tirei da bolsa para olhar- era um envio de arquivo via bluetooth:

mulher_pel!%$.jpg.

Abusado.
Vendo que era eu, ele mandou:

oi.gif

Tirei a visibilidade do bluetooth e, não satisfeito, ele mandou mais uma:

=) que cachos.jpg.

Era um tio feio sentado não muito longe de mim, tenho certeza. Maldita inclusão digital!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Promoção Garota da Laje

Na promoção do NX Zero, a groupie que fizesse um video gritando mais alto e escandalozamente participaria do clipe da banda. Achei que as promoções já havia tido seus apces, superações, mas não.
Agora temos o concurso Garota da Laje- praticamente uma Menina Fantastico da classe baixa. Veja a lista dos premios:

1º Lugar= Um carro usado.
2º Lugar= Uma piscina de 5000 litros (pra colocar aonde?)
3º Lugar= Uma laje nova
4º Lugar= R$150 em compras na loja de R$1,99 (ou seja, adiquirir a loja)
5º Lugar= Microsystem
6º Lugar= Uma churrasqueira

Escuta, onde eu coloquei meu biquini mesmo?
Já volto.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

And the Oscar goes to...



A Globo decidiu não passar o Oscar para exibir o Carnaval, e é por isso que a internet existe. É excelente assistir o Oscar sem ninguém comentando por cima- ter suas próprias emoções e não alguém falando que o seu favorito não vai ganhar.
De todas apostas, acertei 13. Vamos aos destaques.
Penelope Cruz como Maria Helena é icone- sinceramente, tinha tanta esperança quanto a Penelope, mas vibrei quando o meu palpite, influenciado pela preferencia, foi certeiro. Acordei alguém quando Sean Penn recebeu o Oscar de melhor ator- Mickey Rourke teria me feito ter pesadelos à noite.
Heath... ah, Heath. O site travou bem na hora que foram apresentados os concorrentes, e eu quase joguei longe a primeira coisa que eu vi. Mas voltou a tempo de ver ao vivo abrirem o envelope e falarem o seu nome. A tempo de chorar como uma cabrita velha.
Recompondo-se, vibrei a cada premio para Slumdog Millionaire. Acho que nada era mais lindo do que o sorriso das crianças e de toda a equipe do filme, a cada premio conquistado.
Sou explicitamente apaixonada pela história de Benjamin Button, mesmo tendo perdido o premio pelo qual torci, de melhor filme. Mas Slumdog conquistou com um brilho único e justo.
Para completar o dia de Oscar, abri uma revista durante a premiação e o subtitulo descreve o motivo do filme ter sido tão aclamado. E, talvez, o motivo pelo qual o Brasil ficou e ainda fica esperando aclamação igual pelos seus filmes:

"Quem quer ser um milionário? é uma surpresa magnífica: fala de miséria, da favela, da violência e da perda- mas, em vez de fazer drama, quer provocar alegria. E consegue."

Além dos indicados, os shows à parte fazem do Oscar uma programação imperdível.
Hugh Jackman que o diga.
O homem da Broadway disse que estava ansioso, nervoso, pediu conselho dos mais experientes, mas dominou todo mundo com o jeitão simpático, fisico desejado e uma voz elegantemente desconcentrante. A abertura em homenagem aos filmes indicados diante a crise foi sensacional; a parceria com Anne Hathaway e Beyonce também renderam.
Impossivel não rir com os maconheiros de Pineapple Express e com Ben Stiler imitando Joaquin Phoenix.
Nunca me diverti tanto vendo o Oscar, do começo ao fim- e nunca foi tão lamentável que a TV aberta não tenha exibido.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Depois do chiclete do Cauã...


... tem o mate do Tom Cruise.



Neuroses

- Terminando os últimos filmes antes do grande dia- amanhã é o Oscar!
- Criaram um site para que o Heath seja o último Joker do cinema. O site é http://www.theultimatejoker.com
- A música título do novo CD do U2, No Line on the Horizon, é otima. Bono e seus uivos. Ai ai.
- Monaco é um projeto criado pelo Peter Hook, do New Order, e é excelente. Você já deve ter ouvido. Se não ouviu, vale a pena.
- "Hellooo! I'm Lindsay Lohan!". Além dos ossos, é notavel outras gafes da atriz, que esqueceu o alarme de loja no vestido. Dá um look.
- Jizus, preciso de um nome para a minha agência de publicidade. Alguma ideia? Um grande premio ao criativo do ano, arrisquem (pelo amor do meu TCC)!

The wild side

She says, hey babe, take a walk on the wild side Said, hey honey, take a walk on the wild side And the coloured girls go Doo, doo, doo, doo, doo, doo, doo, doo
Lou Reed

De um puritano pub ao submundo paulistano numa sexta a noite. Bordel de um lado, a Boca do outro, bebados perdidos, outros reunidos, vendedores ambulântes e, aqui ou ali, alguns pacatos seres humanos simplesmente perdidos no perfil da rota.
Se era impressão ou não, os dois extremos pareciam vazios- Carnaval justifica? Quem sabe. Injustificavel é cair na cama às 6, para acordar às 8 e estar no trabalho às 10, e a única coisa a te incomodar é não saber ainda que nome dar ao raio da sua agência. D'uh!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pague o aluguel

Mulher vai presa por não devolver livro a biblioteca dos EUA
Para ser solta, ela teve de pagar US$ 250. Biblioteca desistiu de acusação de furto, após acordo com a cliente.
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O que será que vai virar minha multa de R$1,50 por atraso, que eu não paguei desde 2007?
Fiquei com medo agora.

Disappear

Já é a o hora do INXS sumir de cena?

Essa é a pergunta de um portal de noticias australiano.
Se resta ainda alguma dúvida, é só olhar a enquete. 86 x 14.
Clique aqui

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

No Line on the Horizon

Me lembro quando How To Dismantle - o último álbum do U2- foi lançado. Eu não vi nenhum show ou nenhuma das músicas ao vivo, e conhecia muito pouco delas- o suficiente para dizer que eu não tinha gostado muito do álbum. Quando disse isso na fila, lá no Morumbi, não me bateram por pouco. E com razão, confesso. How to Dismantle é daqueles CDs que dá pra escutar de cabo a rabo sem se queixar, e ainda pedir bis, no caso de Original of the Species e City of Blinding Lights.
Hoje vazou o novo CD, No Line on the Horizon. Ainda não ouvi bem o sufuciente, para não repetir o mesmo erro que cometi com o anterior. Mas pelo pouco que ouvi, muito gostei.

O carro chefe, Get on Your Boots, não me agradou muito. Não gostei da letra e o clipe é meio surrealista/estranho para o tal album apresentado como introspectivo. A batida não pegou como Elevation ou Vertigo, que era o "grito de guerra" do público nos shows. É feio porém inevitavel comparar.

Mas tirando esse aspecto negativos aos meus ouvidos, as novas músicas parecem excelentes. De cara me apaixonei por Magnificent, e pela batida de Stand Up Comedy. Ainda flata ouvir muitas e muitas vezes, e conferir tudo ao vivo para ter uma opinião ainda mais completa, que é dificil julgar de primeira.

Mas é um grande álbum sem duvida, e assim promete ser a turnê- o que me deixa assustada num bom sentido.

Game over, INXS


Não deveria causar espanto, mas...
O INXS acabou pela vigésima vez. JD Fortune, o tal vocalista escolhido num reality show foi expulso da banda e um dos motivos aparente foi o excesso de cocaina do rapaz. Boa desculpa- se fosse por isso, nem precisava ter esperado o Michael morrer pra ter saido da banda, não?
Vamos dar nome as coisas- isso se chama quimica. Não se compra um vocalista, nem o nome de uma banda. Eles tem a pachorra de fazer um documentario que a banda tem quase 30 anos de carreira. 30? Vamos contar: 20 com o Michael, uns picados com Terence Trent D'arby, Jenny Morris e outros, 1 ou 2 com Jon Stevens e 3 anos com JD. São 20 anos de banda e 10 de sobrevivencia.
Talvez o Rockstar tenha sido o bastante para eles juntarem mais uns trocados para uma vida pacata. Adeus aos anos de glória- não sejamos falsos dizendo que a banda não era só o Michael. Aliás, com certeza não era o Michael, mas também o Michael. E o peso da sua soma ao INXS era tão grande que acabou o equilibrio.
Por que não seguir o exemplo do Foo Fighters, que não se apoiou no Nirvana, ou do New Order que deixou o Joy Division no seu lugar- no túmulo do Ian Curtis?
Que seja eterno apenas enquanto dure.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Propaganda Xiita U2


Eu podia ter criado essa propaganda, não?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O gato que fazia unhas



Uma matéria no Fantástico há algumas semanas revelou que é possivel pegar hepatite fazendo a unha no salão por falta de higiene. Eu já tinha visto essa matéria há alguns anos, não vejo novidade. A novidade foi mesmo hoje de manhã, enquanto eu tomava café vendo desenho.
Nunca fui muito fã de Tom & Jerry, mas nunca soube explicar o motivo. O Jerry até explico: nunca gostei dos comidas. Piu-Piu por exemplo é um comida- se faz de coitado. Papa-Léguas não se faz tanto de coitado, por isso gosto dele um pouco mais. É por isso que eu sempre curti Pica Pau e Pernalonga: não há comedores e comidas oficiais.
Agora o Tom nunca me desceu. Sou apaixonada pelo Frajola, e não tenho um pingo de simpatia pelo Tom. Hoje analisei melhor, e cheguei a uma conclusão final. Além do Tom não ser um gato fofo, com aquelas sobrancelhas sempre grossas e arqueadas, os olhos dele são amarelos. Pois é. Meu subconsciente me diz que o Tom não é legal e os olhos amarelos são um sinal.
Não me fale que ele é um gato de rua, e por isso é doente, porque alguns episódios aquelas perninhas gordas de meias listradas aparecem- ou seja, ele tem lar e dono. Ele no mínimo pegou hepatite ao fazer a unha num subúrbio americano e ficou com o olho desse jeito. E olha que Tom & Jerry é da década de 40- tô falando que esse papo de hepatite em salão é velho...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dilema

Há alguns dias entrei em um ônibus, não muito cheio. Eu não estava carregando nada aparentemente pesado e não estava de cara feia. Um homem então me ofereceu seu lugar para que eu sentasse. O que ocorreu?

a. Minha blusa me fez parecer uma grávida.
b. É, a idade chegou.
c. Ele era um tarado.
d. Ele só queria puxar assunto.
e. Ainda existe gente educada no mundo.

Tá no Youtube- improvisos

- Lembrei agora quando comentamos o quão estranho seria um diminutivo do meu nome: Silmarinha. Que tosco. E Jessikinha?
Aí estava vendo um video do Adnet, quase caí aqui.
"Se tu se chama Cintio, teu pai é quem, o Regino?"
"E minha mãe e a Tiaga!"
Link aqui.

- Por falar em comédia stand-up, me viciei no Improvável e já vi TODOS- sim, todos os videos no Youtube. Entre quase todos, um que eu não me aguento só de lembrar é esse.
"O que você ia me contar? Botei toda minha grana na Vale!"
"Ahw!"
HAHAHAHAHAHA!

Novidades

blogger says:
* e aí sil, novis?

sil hutch says:


* Depois dos e-mails de aumentar o pênis, de ver as fotos de ontem e do teu nome sujo na Receita, a mais nova sacada é o curriculo. O e-mail vem de um dos seus contatos, pra dar uma força, mandando um curriculo anexado. O mais legal é que o anexo não é um anexo- é um link. Rá rá rá!

* Se você tem um pingo de vontade de ver os meninos do Improvável (Barbixas + CQC), é interessante assim, no mínimo, correr. Hoje eu dei um pulo no TUCA, e só tem ingressos para Março- lembrando que acaba em Julho essa temporada. Ah, mais um detalhe: ingressos para Março lááá no fundo do teatro. Ingresso na mão, 11 e 11, na cara do palco.

* Tô viciada em Policy of Truth do Depeche Mode. Lembrando que Depeche tá com um pé no Brasil. Só um.

* Depois da Dercy, o mito zumbi da vez é Oscar Niemeyer. Já tem uma comunidade *1907- +2009.

sil hutch is offline

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Parece, mas não é (parte II)



Joaquin está quase virando um personagem do Angeli. Força, colega!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sobre nomes

Desde pequenas- sim, em principal meninas- são treinadas a batizar as coisas com nome. As bonecas, pelúcias, animais. Quando as mesmas meninas crescem e viram mulheres, e geram novas vidas, os nomes para filhos agora é de uma responsabilidade um pouco maior do que as de um cachorro ou boneca. É uma pessoa (não é?).
Quando eu estava na oitava série, lembro que um menino sempre chegava em mim para fazer o mesmo comentário:
- Meu cachorro se chama Bono. É que eu peguei ele na época que eles vieram para o Brasil, sabe?
Agora esses dias vi uma mulher que deu a certidão de nascimento do filho para que o baixista da banda autografasse. O nome do menino? Bono.
Também tem o famoso caso do Jack. Jack Bauer, Jack Sparrow, Jack White.
Aí você chega no Brasil e conhece o Jéqui, Djack, Jaque...
Também na minha ilustre ex-escola, tinha um amigo chamado James -pronúncia inglesa mesmo. A tia, quando assinou a lista da reunião, escreveu: Djames. Sensacional.
Todo mundo que conhece a minha pessoa sabe que sou apaixonada pelo nome Joshua, ou simplesmente Josh. Mas para ter um filho Joshua da Silva, Santos, Souza, Ferreira, eu fico com um João da vida. Ainda mais quando já tive a experiencia de conhecer o senhor Cicero Johnson, grande homem, que poderia ter nascido Cicero João numa boa.

Aí esses dias eu estava no metrô das seis da tarde, quando ouvi um diálogo que explica o que eu quis dizer:
- (...) qual o nome do seu filho?
- Ethan.
- Que?
- Ethan.
- I...
- Tã. I-tã.
- Íta.
- É, Ethan.
- Ah, hmm, que legal...

I see Hipopotamus!


Tefo Azevedo é o cara que reune uma coleção de hipopótamos no seu blog, desenhados por inúmeros ilustres famosos, anônimos, nacional e internacionais.
O fofíssimo acima é do cartunista Fábio Moon.
Link já hospedado na nossa humilde residencia- entre sem bater:
http://hipopotamozine.blogspot.com

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Feliz 2.1



- Hoje é dia de 2.1 para alguém que eu conheço desde o 1.8. Alguém que adora cores comestiveis, girafas, pantufas e qualquer coisa estranha e alucinógena o possivel: minha amiga dos cabelos de fogo. Parabéns, Lucy-Nah! \o

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Trote e volta às aulas

O bixos de Publicidade já estavam todos enfileirados, não sobrou muita pele limpa pra pintar. Eu ainda me pergunto porque eles levam material e vestem roupinhas bontinhas, ou levam bolsas legais sabendo que vai ter trote. "Porque eles não sabem que vai ter trote", eu até responderia, se o primeiro dia de aula não fosse uma quarta-feira. Ano passado um Joselito levou tinta de tecido, imagine o estrago. Trocou a bala de festim.
"Publicidade bebe mais" era o grito de guerra. Bonito, né? Depois que a nossa raça pega aquela fama, ninguém sabe o porque. Mas, não sejamos quadrados- o trote foi legal. Os bixos se espalharam pela avenida surfando no asfalto, matando formiga a grito, fazendo malabarismo e dança indiana (porque está na moda). O pessoal de Direito foi com uma bandeira gigante no meio da avenida e parou o transito gritando "Direito! Direito!". Os wannabe publicitarios cobriam a frase: "Dinheiro! Dinheiro!". O dinheiro arrecadado foi suficiente para os veteranos se esbaldarem mesmo com a chuva que caiu. Não há tempo ruim.
E segunda é o ponto de partida para um longo ano letivo: o do TCC.
Não me culpe se eu falar mais do TCC do que de seres humanos. A complexidade é um duro páreo entre ambos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Turma da Marola

- Eu pegava o Felipe Massa.
- Ah, eu pegava o Hainiken. Hainiken? Raikonen!
- Aaahhh!

- Chama lá o.. Cheprelaun.
- Leprechaun?
-Ééé!

O mais novo M.A do O'Malleys. Cara de louco, hein?


- Como que eu sei qual é a bola?
- Todas da mesa são bolas.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Mrs. Mojo Rising



Antes de qualquer coisa, devo ressaltar aqui o quanto adoro o Via Funchal.
Talvez obviamente, porque meu primeiro show lá foi do INXS. Seis anos depois vieram mais três no mesmo lugar, e ainda tenho paixão pela estrutura e organização daquele lugar.
Já tinha passado uma hora desde a abertura dos portões para o show da Alanis, e ao contrário dos ultimos shows que eu fui, a fila era extensa mesmo nesse horário. Lá dentro, até de um lugar que você podia sentar/deitar/dar piruetas, a visão era ótima.
Com os minutos básicos de atraso, Alanis começou o show sem aparecer no palco, mas nem por isso o pessoal estava menos eufórico. A banda que acompanhava era na mesma sincronia e perfeição dela- o baterista em especial, era sensacional.
Tirando a introdução, o show já abriu com Uninvited. Que boas vindas. Estava um calor louco, e ainda assim eu me arrepiei dos pés a cabeça - e confesso, só de escrever e lembrar me dá uns arrepios. A música é de uma força inexplicável.
Confesso que metade do repertório para mim era desconhecida, mas pelo que eu conhecia valeu muito a pena. A parte acústica que, antes de ouvir, pensei que seria um porre, foi até melhor que as versões originais.
Além daquela voz potente, Alanis pira. De cara em Uninvited ela já baçançava o cabelo sem parar. Algumas músicas pra frente, ela abriu os braços e rodopiou loucamente, sem parar, não sei por quanto tempo- só sei que um ser humano comum em duas daquela já estaria no chão. Mas Alanis não. Desceu o Jim Morrison na mulher.
You Oughta Know foi pra cantar até perder a voz... voz não, a garganta! A gente toma as dores. A pérola mesmo foi Ironic:

"It's meeting the man of your dreams
Then meeting his beautiful.... husband"

O povo pirou e a banda até deu uma pausa para retomar. "And isn't it ironic... don't you think?". No bis final com Thank You, a sensação era de que cada centavo gasto valeu a pena (sorry, Madonna).
Mesmo com a chuva que caiu exatamente quando a gente saiu, mesmo na aventura de voltar pra casa de ônibus. Me arrisco em dizer que foi o melhor de 2009, mesmo estando tão no começo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Maresias...

... e outros luxos que, de vez em quando, a gente deve se permitir.


Sexta-feira Deus disse:
- Vou derrubar toda água hoje, aí vocês vão de boa amanhã.
- Obrigado, Deus, serei uma boa menina- eu respondi.
- Sei, sei.

Sabado então pegamos a (longa) estrada para Maresias, com direito a risóleo, cachoeira e um vento básico que quase nos derrumou montanha abaixo.
Passamos por Mogi, Bertioga, New York, Milão, Boiçucanga e, finalmente, chagamos à Maresias.
Aliás, uma curiosidade: passam dois onibus pela avenida: um para Boiçucanga, outo para Boissucanga. Será que é uma passagem secreta para outro mundo? Infelizmente, não pude ter certeza.
Mas fato é que o sol estava queimando de tal forma, que a areia queimava fácil a sola do pé. Para comprar algo para beber ou comer a gente corria como aquelas competições, que o cara dispara num salto e encosta os pés o mais longe o possível. Nesse caso, a gente se jogava na areia que estava na sombra, menos quente.

As vantagens de uma praia civilizada:

- Você vê seus pés no fundo da água, com a interrupção de, no máximo, uma folhinha boiando no mar;
- A probabilidade de encontrar uma pessoa bonita é bem maior;
- Não existe superlotação de pessoas, guarda-sois muito menos lixo na areia.

O engraçado é que, com a "globalização" paulistana, não há muita coisa que se venda na praia que não tenha em São Paulo. Antes você comprava uma bijuteria exclusiva e tirava vantagens de "comprei na praia". Hoje dificilmente você não acha o mesmo que tinha na praia na porta da faculdade- ou ainda mais fácil, na 25 de Março. Mas, de qualquer forma, saí de lá com uma pulseirinha artesanal.
Mas diferente da nossa grande cidade, o ambiente praiano te tira da verticalidade e poluição (em todas suas formas). Casas pequenas, comérico pequeno, igreja pequena, pousadas e mais pousadas, como casinhas de Barbie- além das sutís mansões nos morros.
De noite conhecemos o Sirena- uma das mais badaladas baladas do litoral, do mesmo dono da Pacha de São Paulo. Bom, o lugar de fato é bem bonito e grande, e é muito legal sentir o chão de madeira tremer durante a discotecagem. Mulheres: modelos posers- muita frescura e "se-achismo", fato. Homens: uma variação. Encontramos Jesus, puxando para uma dança bem louca; Steven Seagal, vulgo Sidney Magal, que na verdade pensava que era Deus; um espanhol que falava coisas mais compreensíveis que um brasileiro e um garoto que sentia feromonios.
Fora o melhor da noite, que foi um "bebado" (entre aspas, porque ele excedeu este estado). Ele fez uma narrativa bem interessante de um astronauta que estava debaixo do chão de madeira procurando um anel.

- Que anel?- perguntamos.
- O dele, oras. Deixou cair no vão, agora está lá embaixo procurando.

Steven Seagal garantiu a diversão do dia seguinte- deu o ar da graça na praia, e a cada vez que ele surgia o hit de Tubarão era substituido por "Sandra Rosa Madalena". Alguém cantou Magal, era perigo por perto e cuidado redobrado.
Mas a diversão não acaba por aí- o Bob's da praia também completou o dia. Sua batata e lanche é montado com a calma que nem Salvador ganha.

- O chá dela é com limão ou sem?- perguntou o funcionário.
Eu perguntei e ela respondeu alto - sem.
- Com ou sem?- ele perguntou de novo.
- Sem- respondi.
Uns 20 minutos mais tarde, surge um mate com limão no balcão. E aí, jow? E se a menina fosse cega, alérgica e estivesse sozinha? Seria fatal.
Mas, no final das contas, viajar por dois dias foi a sensação de férias prolongadas.
Quando cheguei em casa, tinha três picadas de abelha no meu pé, e eu nem senti quando aconteceu.
Interessante.
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