quinta-feira, 30 de junho de 2011

Filme errado

"Desculpa, querida, mas nosso amor não é possivel"

Ouvi isso ontem do meu spanish lover, wannabe Bardem.
Pensei que viviamos Vicky Cristina Barcelona, mas essa fala está muito mais para Piratas do Caribe.

It would never have worked between us darling...I'm sorry

terça-feira, 28 de junho de 2011

Novos cuidados com os mortos

Pessoas mortas que não morreram: tendência ou novo "aquecimento global" no mundo?

Mulher acorda dentro de caixão no próprio velório e morre de susto

Após morrer, Amin Khader aparece na praia

Filho aparece vivo após o próprio enterro


Bom, fica a dica aí pra vocês: se morrer alguma pessoa querida, deixa passar uma semana. Vai que ela volta do nada, né? Você não quer mata-la duas vezes, quer?
Ou sei lá, se não for tão querido assim, se certifica, né? Hahahahahha
THE WALKING DEAD está acontecendo! Corrão!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Eu amo. Perdidamente. Sou a cega, burra, estúpida, aquela que não vê mais ninguém e não fala mais nada, senão dele ou para ele. A que tem que pensar no futuro, decidir se casa na igreja, no cartório ou se vai só morar junto (ah, coitada, sendo enrolada pelo rapaz!). A que tem que apelidar, tem que trocar peças e objetos na casa um do outro. Aquela que só sai em casal e que não vai lá, se lá ele não estará. Aquela que provavelmente é traida. Aquela que provavelmente será só mais uma na cama. Aquela que perguntam se vai ser da rua ou do lar.
Mas eu, eu não amo. Estou solteira. Solteira não, sozinha. Encalhada, mal amada, tadinha, a que ficou para tia ou para o amigo do amigo (vou te apresentar!). A que deve estar apelando. A que tem que logo planejar uma rota de fuga, ou ninguém vai querer. Aquela que vai ficar velha e sozinha, e nem para o asilo vai porque não tem filho para levar. Aposto que sai para baladas só para pegar - a esperança nunca morre. E se arrumar alguém, corre! Publica! Novidade do dia, semana e mês.
Tudo bem, não quero ninguém mesmo. "Não querer"? Aí tem coisa. Deve ser lésbica. Deve ser virgem. Deve ter tomado tanto chifre que fechouas portas, não cabe mais. Coitada. Aposto que está na defensiva, mas louca mesmo é para encontrar alguém. Olha muito para aquele lá, e sempre joga indiretas para o outro cá. Pensa que me engana.
O problema é que não consigo ficar sozinha. Ah, a melhor! A que se acha. Passa o rodo, não perdoa. Ainda joga a culpa neles! Fala muito, não deve ser metade disso tudo. Perdeu a conta de quantos. Ou pior: depende deles! Não vive sem homem. Pode ser feio, gordo ou uma vara, careca ou black power, se tem aquilo no meio das pernas e uma boa grana é o que vale. Verdade, o dinheiro. Aproveitadora que só.
Sou um texto a ser interpretado, mas não escrito. Que falem, que escrevam de mim, mas nunca por mim. Amo, desamo e sou amada. E acima de tudo, vivo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Onde pagar quanto

Quando passeavamos em lojas de roupas com a minha mãe, ela costumava ter um método eficaz de nos afastar das compras. Era simples: blusa bonita, cara? "Ah, mas que bobeira! Uma costura dessa, consigo fazer em casa". Obviamente cerca de 83,5% das roupas não foram feitas, e 98% tinham o tecido extremamente diferente do visto na loja. Não desmerecendo, jamais, o talento que ela tem, que espalho e desfilo com orgulho. O ponto não é esse.
Essa sindrome do "lá em casa é mais barato" se espalhou.
Indo para o Rio de Janeiro com meus pais, resolvi passar no Bobs da rodoviária para comprar uma porção de batata frita. "O que? R$5 numa mixaria de
batata ruim dessa? Dá pra comprar uns 3 quilos e fazer em casa". Pensamento de gordo e de pobre. Não que meu pai seja pobre, muito menos gordo - pesa menos que eu mesma. O ponto não é esse.
Minha tia gosta de contrariar, mas tem um lema: "me dá em dinheiro". Um dia iriamos todos ao Playcenter e ela pediu a parte dela em dinheiro. "Prefiro gastar isso no shopping". Mas é meio as avessas, preferindo comer um cachorro-quente dos mais cheio de bactérias numa van em qualquer rua do que comprar os ingredientes e fazer em casa. Ou em vez de pagar mais e comprar num lugar - pelo menos aparentemente- mais confiável, comprar dois do "mais pior". Coisa de gordo. E ela era, mas não deixou de ser exatamente por ter parado - a mania continua. O ponto não é esse.
E aí estou aqui trabalhando numa agência onde as pessoas tem uma certa tara por cupcakes (ok, a maioria das pessoas que eu conheço são de fato taradas por cupcake), e olho para aquele muffin emperiquitado com doces e cores, quase uma obra de arte. Quase R$7. Prefiro um pote de Nutela ou duas barras de chocolate. Esse é o ponto: também tô nessa.

Caixa de morango: $2
Nutella: $5
Dá pra fazer um bom estrago.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Já vi essa dupla ao vivo muito mais que uma vez, e sempre que posso, repito.
André Frateschi faz Bowie e Radiohead. Miranda Kassin faz Amy Winehouse e as divas do soul. Mas a dupla é muito mais dentro do bom gosto, que dá até gosto de espalhar.
Primeiro, uma introdução, dos lindos Adriana Esteves e Vladimir Brichta e, em seguida, a canção (lançada no álbum "Hits do Underground"):



Saga "Crepúsculo" by Christian Petermann

Basicamente:

" 'Crepúsculo' é a pior das franquias modernas. Chatíssimo, apático, assexuado e pura enrolação, com um trio de protagonistas de chorar. Em especial Kristen Stewart, que parece que nas telas ou fora delas congelou a mesma expressão de peixe morto. Eis o primeiro trailer de 'Amanhecer', a primeira parte do final que nunca chega -- é o mais entediante da saga até o momento. Bocejei só de ver menos de 2 minutos.'"

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Kit Forever Alone - dia dos namorados


Todos beija, todos namora, todos ganha presente, e você, uma pedra. Acho que o mercado deveria investir do público solteiro no dia dos namorados.
Forever alone people merecem dignidade.
Forever alone people merecem respeito.
Forever alone people merecem presentes para usar... com eles mesmos.
Por isso, eis o kit perfeito para passar o dia 12 na sua própria companhia!


O kit contém:

- Uma toalha especial para usar depois daquela banheira de espuma toda romântica que você vai preparar para desfrutar sua própria companhia:



Para as meninas, um abracinho especial (brinde: vibrador):

Para os meninos, colo aconchegante (grátis boneca inflável):


Lógico, colo não adianta se não tiver aquele filme bacanudo pra você usar de pretesto para chegar mais perto. Escolha um dos filmes abaixo:




























































+ 1 baralho para jogar "Paciência" quando o filme acabar:


ou um boomerang



+

CD "Forever Alone: Greatest Hits" para relaxar e dormir a noite.


1. Radiohead: Creep
2. The Smiths: Last Night I dreamt that somebody loved me
3. Celine Dion: All by myself
4. Divines: I touch myself
5. Jive Jones: Me, myself and I
6. Billy Idol: Dancing with Myself
7. Ultraje a Rigor: Eu me amo
8. Michael Jackson - You are not alone
9. Alice in Chains: Alone
10. Akon: Lonely


\O/ FELIZ DIAS DOS NAMORADOS!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Se beber, não case 2


Um dia conheci um Alan. Barbudinho, mei gordinho, se comportava muito parecido. Era amigo de um namoradinho, e mesmo assim queria me pagar cerveja e dizia o quanto eu era bonita. O amigo nem se importava, já conhecia a peça. Quando se tocou quem realmente estava com quem, ficou magoado. Na hora estava tocando Cee Lo Green - "Fuck You" - nem conhecia a música ainda, mas nem precisou. Cantou "fuck you" para mim, já bebado, e tenho certeza que o intuito era olhar pra mim, mas na verdade ele olhava para um ponto indefinido.

Fui assistir "Se beber, não case 2", e digo que não tem como assistir e não lembrar dele. Mas fora isso, gostei do filme. A critica pesou porque o filme é mega receitinha de bolo: a estrutura é igual. O começo do casamento, o Phil ligando, eles tomando o que não devia, a merda acontecendo, a resolução do nada de onde está a pessoa desaparecida, o casamento, a banda engraçada e as fotos. Tudo igual. Mas mesmo assim, não tem como não rir, mesmo dos exageiros.
Arrisco dizer que quem gostou do primeiro, vai gostar também do segundo, mesmo que tenha, praticamente, pagado para rir das mesmas coisas.

domingo, 5 de junho de 2011

O nerd

Ele era timido. Ou melhor, reservado.
Quando eu era pequena, todas as brincadeiras eram criadas por ele: meu irmão. Brincavamos de banco e ele era o banqueiro, o dono dos imóveis, dos ônibus, da cidade toda. Servia até serviço de teletransporte, mas era mais caro. Todo nosso dinheiro eram bilhetes da loteria, e nós tinhamos nossa própria moeda de circulação. Quando mais novo, mais da perifa - ou seja, eu e minha prima, as nascidas em 87. Meu irmão, de 78, comandava. Mas tinha mais: brincávamos de Detetive sem comprar o brinquedo, meu irmão fazia tudo. As cartas, a estratégia. Quase fez um War pra gente brincar, porque achávamos caro comprar o jogo. Ele criou personagens, HQs, fazia joguinhos de labirinto desafiando que a gente passasse com o lápis entre as estreitas linhas sem toca-las. Era uma mega estrutura. Me ajudava em qualquer matéria - química, biologia, fiolosofia, fisica. Tentou me ensinar xadrez, mas fui um fiasco. Dificilmente ganhei dele em algum jogo. Se fosse de pergunta e resposta, pior ainda.
Ele era daqueles que passava o dia no Centro Cultural, com a cabeça enfiada nos livros. Hoje não faz mais isso no Centro Cultural, mas a cabeça é a mesma e os livros piores em dificuldade. Sabe muito pouco sobre redes sociais, memes e absolutamente nada de Star Wars.
Esse é meu irmão. Esse é um dos caras que eu mais admiro na minha vida. Esse é o verdadeiro nerd.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fuck yeah Friday!

Seria mais legal colocar uma música pra FESTA DURO, mas tô doce.
Segue uma música que consegue ser tudo. Calma, profunda, intensa, relaxante... com o oceano.



you don't have to stray
two oceans away
waves roll in my thoughts...
Tenho uma nova filosofia agora, que substituirá mandar algumas pessoas medíocres pro inferno.
É desejar que elas sejam feliz. Muito feliz. Mas bem longe de mim. Tipo um raio de distância de 5487598 km.

Pratique.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PL122

Os assentos preferenciais em vários locais - especialmente de transportes públicos - existem por uma simples razão: falta de respeito. Se as pessoas tivessem o bom senso ou o mínimo de educação, nem seria necessário. Ora, se todos assentos reservados estão ocupados, uma senhora idosa entra no ônibus eu não vou me levantar só porque a lei não me obriga?
A lei é uma tentativa de ordem, de imposição de respeito, um último apelo pela educação, já que não se pode exigir nada por causa do polêmido e maldito "livre arbitrio".
Bom, o que eu quero falar é da PL122. Não quero saber se a lei está ferindo religiosos ou mesmo pessoas que não se considerem homofóbicas (eita palavrinha polêmica, abusada e chata). Não vem ao caso. O que vem ao caso é o RESPEITO. Quem é contra a lei deveria pensar que ela jamais exisitiria se não fosse inúmeros os casos de discriminação, violência e morte de pessoas condenadas por serem gays.
A pergunta é: alguém que não tem nada a ver com você ser gay, te incomoda por que? Te ameaça, fere, te faz fazer algo que você não quer?
É irritante pensar nisso. Sinceramente, não li detalhadamente o PL122 mas minha opinião é formada independente disso: tais leis existem porque elas são o último meio de dizer socorro por um problema que não é solucionado pela educação que vem de casa. Se preocupe mais em criar um filho ou uma familia que respeite o ser humano independente de isso ser obrigatório ou constar em qualquer lei. Amor e respeito são as leis que DEVERIAM nascer com cada um, mas infelizmente isso não acontece.
Segue abaixo dois videos do PC Siqueira que falam por mim, mais algumas palavras:




Seus direitos estão garantidos. Quando pensar em qualquer coisa oposta, lembre-se que quando você sair na rua com sua namorada ou namorado e der um beijo, ninguém vai te arrebentar por isso. Imagina quem tem que passar entre as barreiras da familia e da sociedade para tentar ter uma vida normal por simplesmente amar alguém que na opinião de todos, menos da própria pessoa (livre arbitrio, oi), não é a "pessoa certa".


Sem mais.
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