segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Boy meet girl

Vício não de discute. Taí uma blusa fofíssima feita com carinho pela
Melancia Quadrada, que chegou hoje de encomenda. Não é linda?

Femme

Quanto maior a liberdade de escolha, maior a confusão. Essa é uma conclusão que não ajuda a resolver nenhum problema, mas pelo menos entende-lo um pouco.
Estou fazendo um trabalho - um artigo - para a pós e o tema é livre. Maldita liberdade! Insisti em escrever algo sobre o graffiti, que amo, mas mudei de última hora para outra paixão: o cinema. Mais específico: Quentin Tarantino. Mais específico: À prova de morte. Mais específico: as mulheres do filme. Sinceramente, como não cursei jornalismo e nem ao longo da vida profissional ou acadêmica escrevi nenhum artigo, ensaio, monografia ou algo semelhante, a surra está sendo bem dada. Já cheguei a dedicar um domingo tentando achar base em livros e artigos academicos para meu trabalho e terminei o dia sem uma linha escrita. Uma lástima.
Mas entre socos, trancos e barrancos, está sendo uma boa experiência. É legal observar algumas mudanças no universo feminino - como a mulher é vista e representada - mas ainda é inegável tamanha pressão da sociedade sobre nós. Basta pegar um exemplo nacional: a própria presidente. As criticas são muito mais duras sobre sua aparência física do que sua história, seus pensamentos e suas ações. E assim, se lhe fossem tirada as lutas e resistencia contra a tortura ditatorial e contra o câncer - que, mesmo antagônica, reforçou o respeito do povo à sua pessoa - ela seria apenas um corpo alvo de críticas machistas. E quando digo machismo, não me refiro só aos homens, mas vergonhosamente também por parte das mulheres. Acho que é o que mais me incomoda.
Fecho esse texto com um site bacanudo sobre uma teoria feminista a respeito dos filmes. Que filme, de fato, apresenta a mulher de forma digna?


Para passar pelo teste, é necessário o filme:

1) Ter pelo menos duas personagens femininas (que tenham nome – um acréscimo à regra surgido depois, mas que eu acho bem significativo);
2) Que essas personagens conversem entre si;
3) E que o assunto dessa conversa não seja “homens”.

Pensou em algum filme? No site tem a lista de alguns, desde lançamentos a filmes antigos.

Memórias da Australia, parte II


Michael Hutchence faria 52 anos.
Heath Ledger deixou o mundo há 4 anos.
E há um ano, eu estava na terra dos dois, tomando milkshake de chocolate numa simpática e tradicional doceria em Rose Bay, em Sydney, com um fotógrafo que inclusive fotografou os dois australianos e foi amigo do primeiro.
Entre uma foto da minha aventura ou de um dos três australianos, fico com a de Ledger, que descobri há pouco e achei pura essência, entre ator e personagem.


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