Dialogos

(...)
- Eu trabalho na área administrativa, então é sossegado.
- Pois é, eu tenho plantão amanhã, imagina? Voltar para casa ainda, dormir uns segundos e ir para o trabalho!
- Nossa... e você mora onde?
- Na Vila Madalena e você?
- Longe.
- Longe o quanto?
- Depende... de carro ou de ônibus?
- Carro.
- 20 minutos.
- Tranquilo, então.
(...)

Pronto. Descobriu que tinha carro.

R.I.P Johnny Depp

"Esses caras, começam assim e daqui a pouco encontram morto. Dá até medo." - comentou minha mãe, vendo uma noticia do Johnny Depp sendo recebido carinhosamente em uma cidade estrangeira.
"Johnny Depp, mãe? Passou dos 27, casou, por que?"
"Ah, sei lá! O Coringa lá não morreu também?"
"Mãe, o Ledger tinha 28, estava começando a carreira!"
"Mas o povo só está dando corda do Jonhhy Depp agora"
"Mããe, Jonhnny Depp tem mais de 20 anos de carreira! Edward Mãos de Tesoura é de 90!"
"Eu sei, mas sei lá..."

Aí dias depois, o Twitter aparece com o Trending Topic:
"RIP Johnny Depp"


Sabe quando sua mãe fala "filho, leva a guarda-chuva porque vai chover", está um puta sol, você não leva e chove baldes d'agua? É a famosa praga de mãe. E minha mãe conseguiu a proeza de matar Johnny Depp (mesmo que virtualmente). Parabéns, mãe!

São Paulo 456: nossas vidas se confundem

Meu primeiro encontro amoroso com São Paulo foi quando eu tinha lá pelos 13 anos de idade. Meu pai caçava raridades em vinil enquanto eu dividia meu tempo vendo os vinis e observando os prédios que me engoliam com suas sobras. Me sentia na década de 50, e até me projetei dançando na chuva, correndo pelas ruas ora estreitas, ora gigantes, em pleno centro. Prometi a mim mesma que voltaria ali com mais frequência, e conheceria a cidade como a palma das mãos. E voltei.
Depois de anos rodando São Paulo, a impressão que se tem é que nunca é o bastante. É como se Deus fosse o roteirista de um filme, e que trocasse o cenário e os personagens com grande frequência. E São Paulo? São Paulo é a enciclopédia, com tudo aquilo que ele criou. Todos seus personagens, dos mais perversos aos mais santos. Contém todos os cenários, de todas as décadas, de todas as cores, do cinza ao mais colorido. São Paulo chove e aquece, balança e se acalma, te bate e acolhe, te chama para dançar. E quem dança, ah... não quer mais parar.
Os personagens se revezam. Falam a mesma lingua alguns, outros nem mesmo se entendem. Pintam cabelo, pintam o rosto, gritam, pulam, viram São Paulo para cima, mas ela volta, e continua lá, de cabeça para baixo.
Assim como nós, São Paulo tem seus altos e baixos. Vai do fundo do poço ao mais fascinante paraíso; esfria e se deixa aquecer; ama, mas também se desilude. Somos, então, confidentes - como grande amigos ou loucos amantes. Nossas vidas se cruzam, se misturam, se confudem. Mas nossa relação é, e sempre será, um laço eterno.
Feliz aniversário, São Paulo.

Entrevista III: Carina

Nome: Carina.
Mas pode me chamar de Cari (ou como achar melhor, só não em ofenda rsrs)
Eu pareço um anjo, carinha, olhinhos, jeitinho... mas na verdade sou uma pestinha, pentelha, adoro bagunçar, e fico bebada com refrigerante!
Ninguém imagina que eu já fiz a dança do côco, no prezinhooo ai q mico, ja queimei as provas dessa façanha XD

FILMES! Um filme que...

Não esperava muito, mas amei: Doce novembro, o filme é lindo, não dou muito de romances, mas esse valeu apena parar em uma tarde entediada para ver, se tornou um dos favoritos

Esperei demais, me decepcionei: Senhor dos aneis: o retorno do rei, esse realmente foi uma decepção, não que ele seja de todo ruim, mas esperei mais dele, sei la, sabe aquela coisa que o filme tem que você se arrepia com tanta adrenalina, ou um contexto interessante? esse não teve isso, não deu essa sensação.

Só assisti por causa do ator: AI - inteligencia artificial, de fato admito, Jude law me prendeu ao filme, só ele rsrsrs

O último que assiti foi: Sherlock Holmes, um dos favoritos, roteiro maravilhoso, atores excepcionais...simplesmente perfeito *-*

Parece que só eu curto: A liga extraordinária, confesso qu fui ver pelo ator (Stuart Towsend), mas me apaixonei pelo filme, mas só eu pareço gostar!

Não sei porque todo mundo ama: Cidade dos anjos, esse filme foi um dos piores que ja assisti, um filme retardado, sem graça, e me desculpem os fãs, mas...criatividade zero.

Um filme nacional que vale a pena é: Tropa de elite, esse filme chama a atenção, embora seja muito citado pela violencia, entre outras coisas, o filme em si foi muito bem feito, um execelente roteiro, seguindo fielmente o relato do livro.

Se eu fosse um personagem, seria: Alfie (filme: Alfie: o sedutor), o cara é espontaneo, sua personalidade, seus defeitos, me identifiquei muito com ele, me fez pensar bastante.

Últimas notas do cinema

- Virei a noite assistindo o Globo de Ouro na internet, já que 1. não tenho TV a cabo, 2. a TV aberta não exibe a premiação. Festejei o prêmio de "Up", embora já fosse previsível; Christoph Waltz ganhou como melhor ator "coadjuvante" (que coadjuvante não teve nada, no Bastardos Inglórios), e eu pirei; Joseph Gordon-Levitt não ganhou, mas foi gracioso vê-lo todo sorridente por ter concorrido o prêmio (o primeiro de muitos, eu espero). Ah, uma visão linda foi Gerard Butler com Jannifer Aniston. Engraçado foi o Robert Downey Jr surpreso ao receber o prêmio de melhor ator, agradecendo seus amigos por terem garantido que Matt Damon que ganharia e, por isso, não ter feito discurso de agradecimento. Drew Barrymore ganhou como melhor atriz pela minissérie "Grey Gardens", e eu fiquei com vontade de assitir- baixarei em breve.

- Marc Webb, diretor do meu amado (500) Dias com ela vai dirigir a nova trilogia Homem Aranha. Espero que ele não chame o Pattison pra ser o Peter Parker - alias, não é muito a cara dele chama-lo, mas vai saber. Já basta o trauma de não ter Tobey Maguire.

- Sherlock Holems é muito bom, Avatar é melhor ainda, Se Beber Não Case é diferente e hilário. Vale a pena ver os três.

A moral da novela global

Novela das nove horas, vulgo "das oito", é sempre cheia de moral. Crianças desaparecidas, homossexualismo, deficiência fisica, mental, entre outros assuntos que acabam bombando na sociedade e "conscientizando", seja lá de qual forma. Afinal, é o horário de maior pico e a emissora mais assistida pela massa. O grande público alvo é aquele que vai comentar e que vai levar em consideração o que for dito, seja como comparativo com sua vida ou (na maioria das vezes) da vida alheia.
Quem assiste a atual "Viver a vida" deve notar que, além do retrato de uma deficiente fisica, suas limitações e o avanço da ciência, a novela traz outra "liçãozinha de moral": o adultério e a mentira. A incrivel a facilidade que os personagens da novela tem de mentir e trair, virar as costas e sorrir. Nada aconteceu. E da novela ser conduzida de uma forma que até o espectador torce para que a moça bote logo um chifre no marido.
Cresci na chamada era moderna, onde coisas antes condenadas viraram comuns, cotidianas - o que não significa que todos valores possam ser atirados ao ar. Novelas são entretenimento, mas não quando atinge tamanha massa influenciável. Passam a ser exemplo. E, assim como programação infantil, acaba tendo seu cunho didático e, portanto, devem ser bem planejadas, ainda mais quando quer retratar tão fielmente o cotidiano - ainda que as pessoas não usem Havaianas em casa, ou ao menos tirem suas joias e maquiagem do corpo.
Que essa critica não seja encarada como censura, jamais. (Ei, aqui fala uma pessoa que assiste e ama Californication. Quem já assitiu sabe do que estou falando.)
A questão do conteúdo vai do público que assiste.
Para mim? Novela das nove é a melhor oportunidade de economizar energia.

Intercambiando

As escolhas (ainda)

Escolher é dificil. Ainda mais quando a gente teima em olhar pro que a gente abriu mão, e nem sempre para aquilo que a gente pega.
Final do mês tiro o passaporte, aí vem a decisão do mês que eu vou. Como eu super queria passar o ano novo na Austrália, parece que está mais facil ir entre junho e julho. Por outro lado, a pior tarefa é esperar até lá, e quem me conhece sabe o motivo. Eu diria insuportável a espera. Mas vamos ver como as coisas rolam.


Ah, sim: Brisbane, não adianta. A cidade não é muito pequena, é super bem organizada e fica a mais ou menos 40min de trêm de Gold Coast, que tem várias das mais maravilhosas praias da Austrália. Cheguei a perguntar para alguns amigos virtuais - entre australianos, norte americanos e ingleses- qual melhor cidade para trabalhar, estudar e viver e foram unanimes falando de Brisbane. Sydney sem dúvidas seria minha primeira escolha, por ser cidade grande, aquela vibe de São Paulo, mas é a mais cara para se morar. No way.
Melbourne tem o clima doido, e também é cidade grande ($$); Gold Coast tem mais brasileiros comparando com Brisbane; Perth é do outro lado da Austrália, não rola.
Bom, segue a saga. E uma foto de Gold Coast logo abaixo. Lindo, não?

Crepúsculo

Sempre no caminho para o trabalho eu encontro uma quantidade absurda de gente lendo Crepúsculo. Tudo bem, já que uma renca fala que é bom, vamos ler pra comprovar. Até aí eu também fiz. Agora o mais curioso é ver um mar de elogios, sendo que (por DEUS!) a história nem é isso tudo. Daí surge a dúvida:

Será que as pessoas falam que é bom pra não parecerem estúpidas diante da enorme massa que acha bom?
Fica a dúvida.

Aussie soon

Começando o blog em 2010 sobre minha jornada rumo à Austrália esse ano. Insano pensar que há uns 10 anos atrás eu já sonhava com isso, e agora está tão perto. Enfim, menos blablabla, ao que interessa já!
Já fiz meu organograma financeiro para partir, no máximo, em maio, estourandissmo em junho.
Agora segue o cronograma de pequenos detalhes:

1º dia: tirar a foto para o passaporte;
2º dia: tirar o passaporte;
3º dia: visitar a agência;
4º dia: comprar a(s) mala(s).

Descobri que algumas amigas das antigas (INXS friends) são de Queensland, o mesmo estado onde pretendo ficar. Já ativei todos contatos no Natal - já pensou encontra-las lá? Wow!
Noticias em breve. See ya, mate!