segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ibira via Paulista

No ultimo dia da exposição dos transportes públicos de São Paulo no Ibirapuera, tracei uma rota proposital e indispensável: Av. Paulista.
Em poucos minutos que você anda por aquele lugar você sabe que nada que você presencia ali teria outro cenário senão aquele.
A primeira visão, ao descer do ônibus, foi de duas meninas com botas salto plataforma, estampa de onça e meia preta longa. Antes que você pense que elas iriam se apresentar em algum lugar, que era apenas punks malucas ou tentar uns trocados (no bom sentido), lembre que estamos em época de eleição.
Sinceramente não lembro do nome da candidata, nem é a intenção divugar o nome, mas ela também estava lá, alguns minutos depois, quando encontrei as mesmas meninas balançando bandeira da politica punk, de frente ao Center 3.
Mais pra frente, depois da enorme feira de antiguidade do Trianon, que rola todo domingo, ouvi alguns gritos, e vultos amarelhos. Eram os turistas do Niagra... quero dizer, do Trianon. Alguns traziam o Pica-Pau na mão, e a cada barril (carro) que descia a rua, as mãos se erguiam e eles gritava. Clássico.
Na Alameda das Flores tocava uma banda; os restaurantes e bares todos cheios - de gente, e as vezes só de pombos.
Um dog na Blackdog depois- ah, e uma trufa das bancas de jornais depois- descemos para o Ibira, para o destino inicial: a exposição dos transportes.
O ilustre Papa Movel estava lá, tão ilustre que ninguem podia entrar. Bondinhos, carros puxados por cavalos. Até o convencional bus estava lá, que era a ultima opção a ser visitado- obviamente, que era paulistano estava era enjoado de tanto entrar nele. Exceto as crianças, talvez, porque ela vêem graça em tudo. Principamente em articulados e os bancos altos.
Mas os adultos também são fascinados pela a altura. Aquele ônibus de dois andares, estilo britânico, era o mais visitado, com direito a fila e tudo. Entrar numa fila por vontade própria pra entrar num ônibus é no minimo bizarro.
Na volta para casa, o ônibus quebrou no caminho. Por sorte tinha um vazio atrás.
Um dia temático, eu diria.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Não vou pra cama enquanto não ouvir...



...strawberry fields forever.
Boa noite.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Microondas e dependências tecnológicas

E na rodada de pizza, resolvi comentar sobre o mais novo membro da família.
- Comprei um microondas hoje.
Os três acompanhantes da mesa me olharam com espanto, tal como o proprio alienigena sentado numa cadeira, em pleno planeta Terra.
- Você não tinha microondas? Como você esquentava sua comida?
- Na panela, fogão...- respondi obviamente.
Eles mais uma vez me olharam, me analisaram, se entreolharam e me olharam de novo.
- Nossa, deixa eu ir na biblioteca procurar o que é "fogão".
- Biblioteca? Você vai em biblioteca?
- Opa.. desculpa: Google!
O "avanço tecnológico" me assusta.

Tomatinho vermelho...

...pela estrada rolou
Veio caminhão grande veio
Tomatinho amassou

Coitado do tomatinho
Pobre do tomatinho
Coitado do tomatinho

Catchup virou! \o/

domingo, 21 de setembro de 2008

Observações

Ato I

MTV passa Cannonball, do Breeders.
Sil: Essa banda também vem pro Brasil, mãe.
*Mãe analisa e olha com cara de disgusting*
Mãe: É, tem os idiotas que dão valor e fica gastando dinheiro com isso.

Ela ainda não sabe que eu vou nesse show. Abafe the case.

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Ato II

Ebano, 20-09
Dialogo de Bozo Bauer e Bozo Nicholson.
B B: O que é isso?
B N: Sex on the beach.
B B: Ah, eu quero um pouco de Sex!
B N: Sex é muito bom, nem precisa ser on the beach. Pode ser on the table, on the casa, on the bed... on-de for!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Presentes parte I



O QUE VOCÊ QUER GANHAR?
-pergunta de familia, que ouvi até esse ano.

Aos 5 anos- Barbies, muitas Barbies! Ursinhos, muitos ursinhos! Bebes, quanto maiores e mais funções tiverem, melhor!
Proibido: roupas, toalha, mochila, coisas que não sejam tematicas muito menos coisas que não sejam de brincar.

Aos 10 anos- Ursinhos, muitos ursinhos! Um Ken com cabelo ou um Max Stell, porque as Barbies estão cansadas de disputar o mesmo cara. Roupas que sejam lindas de morrer apenas. CD da Angélica, Bon Jovi ou do Paralamas do Sucesso. Walkman.
Proibido: uma Barbie igual a de outra pessoa. Evite bebês e roupas em excesso. Nem calçados.

Aos 15 anos- O ursinho que eu vi na loja semana passada, ou o ursinho que eu cobiço há anos (geralmente aqueles gigantes). CD do INXS, ou qualquer coisa do INXS. Roupas legais, computador, diskman, aparelho de som.
Proibido: Barbies, roupas de babadinho ou qualquer peça que remeta a criança.

Aos 21- DVDs de filmes, seriados... CDs? Você não vai saber qual eu quero, melhor não arriscar. DVD do Bowie, Robbie Williams e U2. INXS eu já tenho tudo, já passaram mais de cinco anos, né?
Proibido: Barbie, ursinhos, pelucia em geral- se for orgãos, pior ainda. Perfume é pessoal; qualquer coisa de dormir será usada, assim como toalha e etc, mas não é o que a gente maaaiss quer, concorda? Vale-presente remete a obrigação, porque você não me conhece. Portanto nçao faça isso, ok?

Alex, o profano



FOTO: Alex: meu ex.

Em 2005 tudo começou. Papo de cá, papo de lá, abraços, mãos... ficamos dois dias, ou melhor, duas noites juntos. Isso no começo do ano. Em Agosto ele me escreveu, dizendo que era insuportavel a distância. Juro, nem acreditei. Quando ele viu meu pouco caso, resolveu tocar em minha homenagem no dia do meu aniversário. Exatos dois anos atrás. Foi exaustivo, mas parecia que tudo tinha voltado como era- avassalador. Os meses passaram, outro Setembro chegou, e ele só escreveu mandando noticias.
Setembro chegou mais uma vez, e agora nem um scrap. Nem SMS, uma ligação, nada.
Eu sinto sua falta, Kapranos. Quero mais noites exaustivas ao seu lado.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Borboletas e outros contos

Borboletas são sempre fontes de inspiração- são lindas, amaveis, fofas, coloridas. Até o momento que simplesmente não são mais.
Eu, assim como a maioria dos seres humanos, venerava a borboleta. Mas então, um dia eu descobri que ela não era simplesmente asas coloridas em toda sua plenitude: elas também tinha um corpo. Gordo e cheios de pernas, aliás. Eu sonhava que elas eram asas, todas confeccionadas manualmente quando estavam cada uma em seu casulo. De quer era as mãos que pintavam as asas? As delas, ué. Mas o corpo, dono dessas mãos, eram somente uma linha. Assim como aquela que fazemos no papel quando as desenhamos, para dar suporte as asas.
Ah, mas além das asas e do corpo, elas também tinham antenas, cada qual com um olho nas pontas. Afinal, como enxergariam? E as borboletas, como inspiração, eram imortais. Batiam asas nos nossos jardins, na nossa cabeça e no céu, até um dia uma chuva forte bater forte e borrar sua pintura. Assim, perderiam suas forças, e as asas derreteriam- e assim, seria o fim das borboletas.
Mas a vida é cruel, mais que essa chuva que matavam as minhas borboletas.
Então, ligando a TV no Discovery, descobri que a borboleta tem um corpo gordo. E que seus olhos são expressivamente grandes, como os de uma mosca. Eu nunca gostei de moscas- logo, como amava borboletas? Por que elas não pousavam em cocôs? Ou só porque a mosca tem asas menos exuberntes merecia desprezo? Filosófico isso, não? Perdão, não era meu intuito.
Fato é que as coisas, quando se mostram reais, nua e crua, assusta.
Imagine só que eu tinha medo de um dragão verde, cheio de patinhas, que foi feito com o propósito de destrair e animar crianças- como eu. Eu tinha menos de 5 anos, e quando meus irmãos não me queriam por perto, era só colocar o (meu próprio) dragão no meio do caminho e eu não passava. Um dia encostei nele e vi que era borracha. Depois vi que, quando eu apertava, ele fazia barulhinho porque tinha um pino no corpo, como um apito. Então a tatica do dragão não funciava mais comigo. Tinha que ser na porrada mesmo.
Outro dia, a TV também destruiu minha imaginação, quando anunciou que Valentino Guzzo estava morto, e que nunca mais eu assistiria Vovó Mafalda. Como? Será que a Vovó Mafalda era um boneco ventríloquo, comandada por esse tal de Valentino? Não. Vovó era um travesti.
Deve ter sido na mesma época que eu toquei o dragão, e descobri o corpo da borboleta.
As vezes ainda quero acreditar em suas asas. Só nas asas.

sábado, 13 de setembro de 2008

Patria amada, Brasil

Não tão tarde para homenagear meu pais, fiz uma coisa que, como uma filha da patria, não poderia deixar de fazer.
O prazo para vacinação contra a rubeola terminou dia 12. Eu me vacinei dia 12.
O prazo para entrega de documentos do banco era dia 12. Eu também entreguei dia 12.

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E então, bem off-topic, estava eu procurando uma foto para ilustrar meu post, quando decidir pergar um Ze Gotinha bizarro para ser meu garoto propaganda. O espanto foi na hora que eu achei isso:



"Zé Gotinha é o caralho. Meu nome é Zé Carrasco."

ME-DO.

Moony moony

"Alô alô, planeta terra chamando. essa é mais uma edição do diário de bordo de
Lucas Silva & Silva, falando diretamente do Mundo da Lua... onde tudo pode acontecer..."

Mais ou menos eu, hoje.
Entre trabalhos (lots), uma bulldog, louças, roupas e coisas que sempre ficam para os ultimos segundos antes de sair de casa, tem que dar errado alguma coisa. Como de rotina, estava no Orkut- ah, sim, lemrando que, para evitar a fadiga, nem abri meu MSN- no Corel, constantemente tendo ideias ocas (Vertullo me mata, ainda bem que ele não lê esse blog), olhando a cachorra que está de férias aqui em casa, e "preparando" o almoço. De repente, são 10h30. Eu saio de casa, teoricamente, às 10h50. Nesse periodo eu conveti algumas musicas para o meu MP3, terminei o almoço, tomei banho, escolhi uma roupa- aí vem maquiagem, acessórios, mudança das coisas que vão na bolsa para a oooutra bolsa, que combina com o resto. Ah, desligar computador pelo Iniciar é para fracos. O meu é no talo- OFF, acabou. Uma hora ele pede demissão- enquanto isso, não é a minha prioridade.
Então eu descubro que são 10h50 e eu nem comi, nem passei um nada no rosto. Descobri também que, nesse tempo, engolir a comida é um dom, e se maquiar andando é um ótimo item a acrescentar no meu curriculo.
Aí começa o check-up 5 segundos:

1. Deixei as portas abertas? Não.
2. A cachorra está viva? Parece que sim.
3. Mp3, Vale, bilhete unico, celular, chaves, tudo na bolsa? Sim.

Acho que era tudo. Fechei o que ficou pra trás e fui trabalhar. Algumas horas depois de já ter cumprimentado todo mundo e ter atendido uma renca, resolvi levantar e ir no banheiro. Quando olhei para as minhas orelhas, vi que tinha algo... exótico. Cada brinco tinha uma cor: marrom e preto. Ótimo. Quem me conhece sabe que eu, sem brinco, sou meia-eu. Tive que tirar. Enquanto atendia, revezava- usava de um lado, depois tirava, tampava com o cabelo. Meio compulsivo, não? Não se assuste: essa ainda sou eu.
Quando não tão tarde, vendo minha própria blusa, estranhei ela estar mais transparente do que o usual. Rá. Só faltava mais uma, e não a ultima: a blusa estava ao contrário, e o forro estava para trás. Bendita criatura que criou o sutiã. Bem daquelas que sai andando achando que tá todo mundo secando porque está bonita, mas na verdade é porque estava praticamente do avesso, uma lindezura.
Quando cheguei em casa, falei orgulhosa que, mesmo deixando para os cinco minutos finais, tomei a vacina da rubeola.
- Deixei cair o comprovante na sala... esqueci de pegar.
- Você deixou cair, sabe que deixou, e não pegou?- minha mãe perguntou abismada.
- Era só um comprovante. Não vou pagar multa por isso.
Multa cobre com dinheiro, pelo menos. Ouvir minha mãe falar que eu estou praticamente uma Amy Whinehouse, é sem fiança. Eu já tenho consciência da minha condição moony a respeito das minhas coisas, but I won't go to rehab. No, no, no.


terça-feira, 9 de setembro de 2008

La Isla Bonita & the blond ticket

Quando uma pessoa pega gosto pra fila, nada tira isso dela. Sra Sakaki e eu somos provas vivas disso. Quando o show da Madonna foi anunciado, uma amiga nossa ouviu duas bees combinando, atecipadamente, como farias para revezar na fila para os ingressos da Maddy. Ou seja: loucura, loucura, loucura. Ou não.
Pode esperniar, contestar, o que for. Nada supera os ingresos do U2 no Brasil. Eu li, na época, que nas filas tinha mais gente do que o número de ingresoss disponiveis. No caso da Madonna, houve uma euforia sim, mas nos dois dias seguintes ainda tinha ingressos para pista e arquibancada.
Voltando a fila... as meninas chegaram às 7h, e eu fique na cama com cólica, pra variar. Ainda assim, consegui chegar por volta das 9h. O Parque Antártica fica ao lado do meu trabalho, o que não seria um problema já que eu trabalho do 12h às 18h. A bilheteria abriria ao 12h, mas acabou liberando às 10h. Inocentemente, pensei que eu iria para o trabalho já com meu ingresso. Rá.
Fato é que o Brasil não sabe trabalhar com grandes shows. Internet congestinou, pagamentos não foram reconhecidos, e as bilheterias travaram com apenas um caixa para uma fila enorme. Eu sai, fui trabalhar, e quando sai... a fila ainda estava lá. Imagina uma carioca que vem pra São Paulo e volta como se tive ido ali, em Ipanema: era a Cris. A Japa, minha parceira compulsiva de filas, tava com os papelões como cadeira, que antes serviam para evitar o sol no rosto.
O legal de filas são amizades instantâneas e temporárias. Primeiro um garoto de 16 anos que iria no show sozinho, todo aflito porque a mãe tinha que chegar para completar o dinheiro do ingresso. Até queria uma pista vip, mas o setor que custava R$600 (para os que compraram lá, $720 com taxa de *in*conveniência) já estava esgotado antes do meio-dia. A galera de trás fazia gritos de guerra e de apoio, ou de insanidade, depois que o sol já tinha cozinhado o cérebro de todo mundo. "JUS-TI-ÇA! JUS-TI-ÇA"- o grito acompanhou até a hora dos ingressos em mãos, às 22h. Foram 15h de fila. E se não mais divertido, a gente ligando para o nosso Madonna-descontrol-boy Fafa, num cel de Sampa para Pádua, tentando dizer que tinhamos comprado os ingressos. Aí no meio do metro, recebo a mensagem: "Não fala tudo ao mesmo tempo, porra! É o que eu estou pensando?". Claro, né. Fotologs, blogs, MSN e Orkuts estão todos gritantes: "MADONNA, EU VOU!".
Eu tenho que considerar que Madonna é ícone, e que é fato que a diva pop não vem mais para o Brasil (sem querer enterrar, mas já enterrando). Também levamos a séria compulsividade por filas, e o fato que 80% da Máfia estará lá, freaking out na fila e no estádio do Morumbi. Caso contrário, os R$150 valeriam mais na minha conta corrente.
Ah, não posso esquecer...

MADONNA= EU VOU!

domingo, 7 de setembro de 2008

Vivo ou morto?

Em uma rara noite, estava no sofá sentada e meu pai na cadeira ao lado, de frente à TV que passava o Jornal Nacional. Então William Bonner, numa mistura de charme e pesar, comunicou:

- Morreu hoje, aos 94 anos, o cantor e compositor Dorival Caymmi (...).

Virei para o meu pai e confessei uma duvida que não quis calar:
- Mas o Dorival já não estava morto?
Então meu pai me confortou com palavras sábias:
- Também pensei que ele estava morto.
Então minha mãe sai do banho, e vamos eu e meu pai confirmar se o problema estava só com a gente:
- Mãe, Dorival Caymmi: vivo ou morto?
Ela olhou desconfiada pela pergunta:
- Hmm, não sei... morto?
- Hoje- nós respondemos.
É genético. Me sinto uma desgarrada da cultura brasileira, sinceramente.
Mas... por falar em vivo ou morto, essa pergunta é referente ao saudoso programa Garagem, do Alvaro Perreira Jr e André Barsinski, com o iconico Fabio Nipo-luso (uma especie de Sena, do Panico).
O Garagem tinha o robô, que participava do jogo Vivo ou Morto. Os ouvintes ligavam, e eles passavam uma lista de artistas e fazia a pergunta: "vivo ou morto?". Premios e muita alopração, já que eles colocavam nomes absurdos que poucos conheciam. Mas o mais curioso era um dos nomes, praticamente uma pegadinha: Jerry Lee Lewis. Ninguém pensava duas vezes, a resposta era a mesma: morto. Então meu pai explicou que também existe o Jerry Lewis, ator, que também tá lá, com o pé na cova, mas tá vivo- isso ele descobriu há pouco tempos também.
Garagem, vivo ou morto? Morto. Infelizmente.
*Protesto pela perda de programas FANTARDIGOS de rádio*
Opa, acho que isso é outro post.

Eu sei, mas não sei explicar.

Sabe quando é parecido, mas é feio? Não? É mais ou menos assim:

Um romance bonjoviano

Não é generarizado a fama do Bon Jovi entre garotinhas, principalmente hoje em dia, que a banda já não está tão em alta. Mas na época febril de MTV, Bon Jovi era a banda dos sonhos. Estava nas revistas de rock, até de heavy metal, mas agradava o outro lado tal como uma boyband.
E quem de nós, groupies/fãs de Bon Jovi, nunca sonhou com um romance bonjoviano?

Living in Sin
- o romance proibido de uma moça de familia com um cara cabeludo. Amor profundo, devastador, mesmo com a reprovação da familia. A sensação de perigo da menina que recebe a hóstia de manhã e de noite se pega com o namorado na praia ou no banco de trás do carro. E então, a dor da separação pelas familias du mal.

Always-
ok, ninguém sonhou em ser uma bonitinha, com um namorado bonitinho, e descobrir que ele te traia com uma piranha mais feia que você. Muito menos de ter a brilhante idéia de dar o troco com um pintor que faz um retrato seu, nua, e ligar em seguida para o namorado para ele ver que bela arte (nos dois sentidos) que o cara fez. Não, ninguém com essa idéia- mas e vir alguém com uma letra dessa pra você, ahn? Mais um sonho.

I'll be there for you- É a tipica letra de pegar a tradução e mostrar à todas amigas, se derreter, colocar no fichário, colar no guarda-roupa. É uma versão aceitavel do estilo, muito abominado por minha pessoa, "i-cant-take-my-eyes-off-you". Perfeita na rima e nas palavras, no sofrimento do cara que vive e morre por você.

Na pratica, rola uma coisa bem diferente. Mas na viagem do eu lirico, eu queria um amor bonjoviano.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

REM, now!


Yes, they are open.

REM oficialmente virá à São Paulo dias 10 e 11 no Via Funchal.

E dentro do repertório, Man on the Moon.

Aguenta coração. E por falar em coração, aguém está com um coração 100% pra todas emoções que esse final de ano promete!


Giu, Mafia YOU!



Não é imaginação- Ledger x Franco

Esses dias estava vendo o trailer de Milk, onde Sean Penn faz o primeiro candidato politico amercano que assume a homossexualidade. E lá estava James Franco, em uma das cenas, sorrindo. O ultimo filme que vi com ele foi Um Crime Americano. Sempre que eu o vejo sorrindo eu penso: "lembra o Ledger... ou eu tô doida?". Então Google, pai dos burros e afins, me respondeu. Joguei na pesquisa o nome dos dois e encontrei a seguinte matéria:


JAMES FRANCO- THE NEXT HEATH LEDGER?














No final das contas, não estava tão doida assim. O James tem algo que chama atenção, mas ainda não gosto muito dele- talvez porque não tenha feito nada com grande destaque ainda, enquanto a grande maioria dos filmes do Heath foram encantadores. Ah, claro, a comparação tambem se deve porque no novo filme, James beija Sean Penn- "lembrando" o papel homossexual do Heath em Brokerback Mountain. Quem sabe com essa comparação a industria hollywoodiana não queira tranforma-lo no novo astro da nova geração? Se eles quiserem, eles podem. O problema é o tanto que esse rapaz vai ter que suportar com comparações- tudo tem seu preço, não?
Que não acabe de forma errada- eu agradeço.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Musica, sempre

É incrivel como algumas musicas conseguem ser absurdamente idiotas, e outras conseguem ser infinitamente perfeitas. Um dia conversando com a , lembrei que ela foi a primeira pessoa que eu conheci facinada por Bowie, enquanto eu ouvia e achava uma merda. Anos depois, vi a luz, e me viciei no cara. Ela me passou então para Elvis Costello. Sinceramente, só conheço uma música que ele canta, e ainda não peguei nenhum album para escutar. Mas a única que eu conheço é umas das músicas mais lindas pela melodia, pela voz dele, e infinitamente pela letra e rima. She.
Na verdade a música é composta por Herbert Kretzmer (Miss Saigon, Os Miseráveis), e Charles Aznavour (ator/cantor, que inclusive veio esse ano ao Brasil) , lançada na década de 70 e regravada por Costello em 99, fazendo parte da trilha de Um Lugar Chamado Nothing Hill.

Foi para meu perfil do Orkut, claro.

Ela


Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer
O caminho para o prazer ou para o desgosto
Pode ser meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar
Ela pode ser a música de verão
Pode ser o frio que o outono traz
Pode ser cem coisas diferentes
Em um dia

Ela pode ser a bela ou a fera
Pode ser a fome ou a abundância
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno

Ela pode ser o espelho de todos os meus sonhos
Um sorriso refletido em um rio
Ela pode não ser o que ela parece
Dentro dela mesma

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão.
De quem os olhos parecem tão secretos e tão orgulhosos
Ninguém pode vê-los quando eles choram

Ela pode ser o amor, que não espera que dure.
Pode vir a mim das sombras do passado.
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte

Ela pode ser a razão pela qual eu vivo
O porquê e pelo que eu estou vivendo
A pessoa que cuidarei nos tempos e nas horas mais difícieis

Eu irei levar as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas as minhas lembranças
Para onde ela for, eu tenho que estar lá
O sentido da minha vida é ela
Ela... oh, ela

Direto da Alquimia

Quatro empregos que eu já tive:

1 – Estagiaria de Marketing na Pizza Hut.
2 – Caixa, na Riachuelo.
3 – Atendente do Banco Real
4 – Pra não ficar em branco, colunista do House of Máfia.

Quatro filmes que eu assisto sempre que passam:

1 – A Outra Face
2 – Piratas do Caribe
3 – Show de Truman
4 – Don Juan de Marco

Quatro lugares que eu já morei:

1 – São Paulo, Brasil
2 – ...
3 – ...
4 – ... é, só aqui mesmo.

Quatro programas de TV que eu gosto*:

1 – Leitura Dinâmica
2 – Metropolis
3 – MTV LAb Clássicos
4 – 15 Minutos

Quatro pessoas que me mandam e-mail regularmente:

1 – Karen, amiga da Escócia
2 – CLUBE A, maldito.
3 - Revista Abril
4 – As fotos da festa de ontem e venda de Viagra.

Quatro coisas que você faz todo dia sem falta:

1 - Vejo e-mail.
2 – Escuto música.
3 - Leio, no eletrônico ou no papel.
4 – Escrevo. Onde for.

Quatro comidas favoritas:

1 - Brownie.
2 – Batata em todas duas formas.
3 – Salada com limão e sal.
4 – Aquele lanche enorme da Bela Paulista.

Quatro lugares onde eu gostaria de estar:

1 - Sydney, Austrália.
2 - Av. Paulista, São Paulo.
3 - Em algum lugar alto com a visão dos prédios do centro de Sp.
4 – Maranhão, lençois.

Manual do serviço bancário

Visa Electro= não dá choque, mas doi no bolso.
Assutar cheque= direto, eles saem beeeege.
Celulas= sim, as notas que saem do caixa.
Internet Phone Banking= é, virou entidade agora.
Depositar dinheiro pela internet= cláááro. É só inserir na CPU.

Soletrando- inutilidades do atendimento ao cliente

O mais legal de trabalhar em atendimento são as perolas, sem dúvida. No meu trabalho especificamente, o mais divertido, e até instrutivo, é a parte de soletração.
As letras do procedimento a serem soletradas vão de A a F. O mais legal é que é tudo "naturalmente" padronizado. O bloco de soletração, segundo o cliente, é:

GRUPO GEOGRAFICO
A- de Alemanha, um dia atendi um que falou Afeganistão. Melhor nem soletrar, né?
B- de Belgica, ou Brasil, que tá mais pertinho.
D- de Dinamarca

GRUPO INTELECTUAL
B- de bravo
C- de Charlie
F- de foxtrotis

GRUPO DA MASSA
A- de amor
B- (de baixinho? não!) de bola
C- de casa
D- de dado
F- de faca. As vezes acho violento, mas também falo.

Para os atendentes, o correto é:
A de Amanda
B de Bruno
C de Carlos.

Quem fala C de Charlie não fala D de dado, por exemplo. Os proprios cliente criam suas subdivisões. Parece papo de doido, né? Mas escutar isso repetidamente todos os dias te fazer reparar nesse tipo de coisa. Parece aquele teste que todo mundo já repassou pra todo mundo.
Agora pra descontrair um pouco, perolas reais:

"I de Escola"- nem falo que disse esssa...
"Perae... você me disse IN de Internet!" - valeu colocar no mudo e respirar antes de prosseguir.
"B, de BURRO, A de ANIMAL!"- isso eu ouvi aos gritos.
"A de Afeganistão, I de Iraque" -> a própria AL Qaeda.


I love my job. Oh ya, I do.

Pequenas notas cotidianas

- 1 tequila= expontânea.
2 tequilas= bolhas somem. Colar também some. Alguns rostos também somem. Me-do.

- Por que eu surto quando o Robert Plant fala "dude", em Dancing Days?

- E por falar em dude... dude! Dia 16 tá logo aí.

- Ainda tô em duvida se vou no show da Madonna. Fiquei sabendo hoje que Duran Duran vem em Novembro. E só para conhecimento, a fila para os ingressos do Rio começou às 19h, e terminou mais ou menos 14h do dia seguinte. Ingressos esgotados.

- Não existe sensação melhor que tirar um peso da consciência. Ou peso das costas, peso morto, chame como for. Pense nisso: pessoas que atrasam sua vida merecem estar com seus iguais. Ajude-as.

- Tem suspense mais idiota do que Amigo Oculto? Dakota é a minha paixão, mas esse filme é o que há.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Amores em familia


























Danke, Milla!

GAAAAAAAH


Para desespero geral da nação, Grey's Anatomy volta dia 25. Meredith sofrendo um pouco? Acho valido.
Para desespero geral da nação, comprei a primeira temporada da série!
God Bless Banco Real, hahahaha!
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