quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A menina cega

Ah, sweet Sessão da Tarde. Esse horário eu não estou em casa, mas durante toda essa semana meu horário de almoço tem coincidido com o horário da novela, então assisto na TV do refeitório.
A cada dia, uma surpresa.
As novelas do Manoel Carlos são todas melodramaticas-bossa nova, semelhante entre si. Não tenho culpa de confundi-las.

Então eu vi a personagem da Bruna Marquezini (or whatever her name is) chegando na casa da sua mãe, toda saltitante. Ela pegou a sacola em cima da mesa, observou seu conteudo e tirou um presente de dentro para a amiga da sua mãe. Nessa hora eu pausei o garfo na boca e um balão branco, denso, pousou acima da minha cabeça:

- Porra, essa menina num era cega?

Ops, nNovela errada. Da-lhe Maneco.

O batismo

Há alguns minutos atrás, encontramos três regristros de batismos. Da minha irmã marcava batismo com cinco mêses. Do meu irmão com nove mêses. Então vi o meu, com data de Outubro.
- Nossa, vocês me batizaram com 1 mês? Não tinham pena de mim? Mal tinha saido para o mundo e me arrastaram pra igreja...
- Mas, mas.. você usou vestidinho e tudo. Não tinha só um mês.
Então me atentei ao ano. 1988.
- Ops, foi 1 ano e 1 mês.
- Viu?
- Mas que droga, mãe! Por que demoraram tanto pra me batizar? O que aconteceu comigo durante todo esse um ano e um mês? Hum?
- Humpf ¬¬

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Dance into the fire

Pânico do ônibus Vila Olimpia, aquele que eu peguei no dia das muitax drogax na Estação da Luz. Resolvi pega-lo de outro ponto no centro da cidade, tarde da noite do último sábado, dia 22- dia dos 11 anos sem Michael Hutchence e do segundo show do Duran Duran em terras paulixtanax.
Mas, eis que surge para salvar a pátria, a caríssima Renata D'elia, a garota que eu conheci 6 anos atrás justamente no mesmo local onde estavamos indo: Via Funchal.
Aguardando que ela e o fotografo pegassem suas credenciais de imprensa, vi o maravilhoso Alvaro Pereira Jr retirando seu ingresso na portaria. Ah, adoro esses shows. O público é de um naipe impagável. Os bancários, como diria a Rê. Só tios, ou jovens de bom gosto. E os Balada People, sempre presente com seu baseado, cabelos estilizados, saltos e blusas extravagantes- claro, sempre tem a excessão à regra.
Acho que não tem como expressar o que é um show do Duran Duran para uma pessoa oitentista como eu. Eles tocaram todas músicas que eu queria, sem deixar uma de fora. Simon cantava perfeitamente. John Taylor, mesmo com a muita idade e pouco cabelo, ainda arrancava suspiros. "Save a Prayer" foi linda, quando o Simon deixou o público cantar o refrão.
"Come Undone" sempre foi minha favorita, e a backing vocal era divina.
"Rio" tem aquele tom de despedida, e para aumentar o aperto, Simon entrou com tudo envolvido numa bandeira do Brasil enorme. Grande show.
Para matar o resto da noite e não pagar R$120 de taxi pra casa, fui à Bubu com uma galera do trabalho e da faculdade.
Resenha da Bubu: música boa, principalmente na pista alternativa onde toca mais musica comerical do que eletronica, house, psy (seja lá o que for esses estilos de música). O que tinha de legal na pista de eletronica eram os lasers e luzes e wow. Se você for gay, lá é seu paraiso. Se você for hetero, mas gostar de musica eletronica, idem. Se nenhum dos dois se aplica a você- assim como não se aplica a mim- resta saber se você é uma pessoa "eclética"- se é que é essa a palavra.
Caso seja, boa diversão!
;D

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O verdadeiro complexo Bradshaw




p.s.: só pra quem entende ;D

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Wild boys



No
No
Notorious!

[só pra entrar no cilma!]

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Banners peculiares

Acho super divertido esses banners e anuncios que o povo coloca em frente a casa, nos postes de ruas, em todo lugar. Desde o "Agradeço a Santo Expedido pela graça alcançada", até aqueles "Faço amarração de amor".

Aí, toda vez que eu volto pela Av. Celso Garcia, me chama atenção um banner amarrado ao poste, onde está escrito:



CRIANÇA DOENTE

Tel: XXXX-XXXX

Interessante né? Mais interessante seria se ele informasse o que é a criança doente. Vamos à algumas opções:

( ) Procura-se criança doente- realmente o que ele vai fazer com a criança eu não sei. Talvez seja uma cobaia. Vai saber, não? Criança doente é o que mais existe no mundo.

( ) Procura-se Totó. Criança doente- essa é a mais famosa. Será que ele esqueceu de citar o cachorro? Acrescente aí um "paga-se bem" ;D

( ) Vende-se criança doente- não. Definitivamente não.

Escolha a sua interpretação e ligue já ;D




sábado, 15 de novembro de 2008

We could be heroes...


... just for one day.


Não era provavel, até acontecer

Reza a lenda que a Dercy iria te enterrrar. Ora, se você está lendo esse blog, significa que isso já não é possivel. Todo mundo via a Sandy como uma criança, virgem e inocente. Pois bem, ela casou. Ninguém acreditou, mas o Pearl Jam veio para o Brasil. O Radiohead será o próximo. Chinese Democracy, do Guns, foi finalmente lançado. Roldolfo do Raimundos virou evangélico.
E então, um presidente negro é eleito nos EUA, fora do seriado 24 Horas.
Poucas coisas parecem prováveis, até se tornarem realidade.
E ai, do que mais você duvida?

Promoção

Promoção da Skin: envie um torpedo com o numero impresso no produto e responda:
"Qual é o refrigerante da familia?"
1. para Skin
2. para outros.

Aí eu lembro de uma promoção da Kolynos. O Faustão fazia a propaganda, informando que era necessario escrever seus dados no verso da embalagem, respondendo a pergunta: "Ha quantos anos a Kolynos não-sei-o-que-lá". Aí o Faustão fazia uma cara de bobo e mostrava com a mão a resposta.

Acho que todo mundo já se perguntou se alguém já perdeu o tempo enviando resposta errada.
Minha resposta é: com certeza. Se alguém perde tempo criando ações promocionais tão cretinas assim, com certeza, do outro lado, tem alguém que participa da brincadeira.

Em 18 anos, nada igual: o show do REM em São Paulo

Show padrões é assim: você chega quando já abriram os portões. Você entra e já localiza seus amigos de primeira, que estão bebendo tranquilamente próximos ao palco. Como disse a Bel, me apaixonei umas 50 vezes ali dentro. Wilson Sideral- o cara-com-quem-eu-ja-tirei-uma-foto - entrou no palco todo simpático, mesmo com o publico morno que só queria REM. Tocou até um Led pra fazer a moral, mas o povo queria mesmo REM.A banda atrasou 20min, mas cada música foi celebrada pela cidade que nunca tinha visto o REM em solo paulista.
Eu e Bel fizemos um momento *panda histérico* (pra quem não sabe, é um emoticon do MSN hahahaha) quando eles tocaram Drive. Que música linda. Não perde para Everybody Hurts, que foi acompanhada pelo Via Funchal inteiro. Electrolite é linda, escrita sobre Los Angeles, mas Mike dedicou a São Paulo quando sobrevoou a cidade 18 anos atrás. Stipe era todo sorriso, e matou o desejo dos fãs que pagaram caro pela área VIP.O publico fez as estruturas tremerem quando a banda saiu do palco e na tela a camera filmou um papel escrito:
"Mais REM?"
"Mais barulho!"
"REM ama São Paulo"
Eles voltaram com a excitante Supernatural, Superserious. Terminou com a maravilhosa Man on the Moon, dedicada a Barak Obama. Stipe declarou que não via a hora de voltar a seu pais e comemorar a vitória.A noite acabou, as luzes de apagaram e nós ouvimos um "see ya soon". I hope so, Mr. Stipe.

Muitax drogax: o show do Bloc Party, mafiosos Maria-Juanas e a Estação da Luz

Drogas everywhere. Queria que existisse um controle para saber a quantidade de drogas que ingerimos passivamente. Todas drogas, eu me refiro.Bloc Party, por exemplo. Aguardar o show do Kaiser ouvindo o som massante da banda e seu vocalista sem presença de palco foi triste. Foi mais ou menos do mesmo jeito quando esperamos toda aquela musica eletronica no ultimo show do Franz, que começou lá pelas 2 da manhã. Verdadeira prova de amor.Agora fantástico são os maconheiros. E aí eu lembro do fantástico dia que vi um show do Teatro Mágico, lá na Av. São João. Nunca inalei tanta maconha na minha vida. Aí no Planeta Terra estavamos lá, no meio dax drogax. Quando acordamos de manhã e saimos para tomar café, tive o nitido pressentimento de que, se passasemos por algum junkie, ele nos acharia irresistíveis.Não pára por aí. Segunda-feira foi o show do REM. Às 19h eu estava na Estação da Luz, e aparentemente o ônibus tinha acabado de sair . Os poucos policiais com seus cavalos se retiraram, e então eu vi um cenário no minimo assustador. Pelo menos para uma não-junkie como eu. Com a excessão da minha pessoa e de outra mulher que esperava o mesmo ônibus que eu, muito simpática por sinal, só tinha pessoas duvidosas naquele cenário...hum... "bonito", fora da Estação. Comércio de drogas. Prostitutas. Ali, na cara. Ai meu ingresso. Ai minha câmera. O ônibus chegou, mais passageiros chegaram, invadiu então um clima familia entre todos ali que aparentemente já pegavam sempre o ônibus ali, naquele horario, certamente por obrigação. Por não terem outro caminho para casa, ou trabalho, ou o que quer que seja. Na rua Funchal, senti aquele clima bom invadir novamente. Cambistas, desgraçados. Camisetas a venda. Pessoas marchando com seus ingressos em mãos. A ultima vez que eu presenciei isso, naquele local, fora ha 6 anos atrás.Welcome back.

O maravilhoso show do Kaiser Cheifs e a cueca vermelha de Rick Wilson

Agua, pelo amor de Deus! O cara da água foi atacado por um bolo de gente quando o show do Bloc Party acabou. Era necessario pra aguentar o que viria pela frente. Mesmo com a água- a R$5 a garrafinha- estava insuportavel a maré de pessoas, já que a gente nem estava na grade. Partimos para o fundo, o suficiente para sentar e sentir o vento da noite enquanto o show não começava. Desistimos da visão privilegiada, que nem era saudável.Então, o show começou. Ricky Wilson tem um fôlego invejável, um pique, uma energia de 220 que te faz ter certeza que o cara não pertence a outro lugar que não seja o palco. Ele joga seu microfone inúmeras vezes para o alto, se joga de um lado para o outro, vai para a galera e sobe nas grades, de onde temos uma visão perfeita para suas perversidades. Rick subiu na grade, e não sei o que era mais notório: as milhares de mãos que se esticavam para toca-lo, ou o segurança que o segurou pela calça. Ok, obviamente era o puxão da calça. E a cueca vermelha do Rick. E o quanto ele não se importava com aquilo. Ele arriscou algumas frases em português- o melhor foi a referencia do tecladista que havia sido operado de um apendicite: "Ele ê um irôi". E quando mais o povo dava risada, mais ele repetia, todo brincalhão.E a prova de que a banda é realmente boa é que os hits mais conhecidos foram tocados no começo e isso não faz diferença. Você pula conhecendo ou não as músicas. Virei uma addicted. E viva Kaiser Chiefs, os reis do Planeta Terra 2008.

Mari Moon no bate-cabeça do Offspring

De qualquer forma, nosso trajeto lá dentro foi: um pouquinho de Dj Mau Mau, um pouquinho de Alice in Ch... quero dizer, Jesus & Mary Chain, depois de umas voltinhas no Galpão, fomos ao main stage para ver Offspring. O evento foi de uma pontualidade absurda, que a gente duvidou. Quando a banda entrou no palco, bateu aquela saudade das musicas antigas do Off, mas foi suprida. Eles tocaram até Gone Away- uma das minhas prediletas- e a galera de esborrachou, em todos os sentidos. Os focos de bate-cabeça eram notados tanto olhando pro lado quanto no telão, quando a camera fazia um giro no público- aí era o único ponto negativo do show. Então quando olhamos para o lado, notamos aquele cabelo cor-de-rosa. Era Mari Moon. Estava com seu camera man gravando matéria para a MTV, e subtamente quando a câmera desligou, vários garotos começaram um bate-cabeça com ela. Cabelo rosa pelo ar. Surreal. Uma música depois, ela sumiu.Logo depois, Alexandre Herchcovitch pediu licença para passar. Kid Vinil saia do Indie Stage para dar uma volta. E nós passamos pela multidão para assitir Kaiser Chiefs mais de perto. Aturamos o cansativo show do Bloc Party desejando estar no show do Breeders. Me perguntei se Kaiser Chiefs valia isso. Pior que valia.

Planeta Terra em Marte e o Camelô Mundo Mix

Onde fica o Planeta Terra? Em Marte?Não posso evitar a piada, depois de ter gastado 1hora de carro- frisando, de carro, e rápido- ali de Higienópolis até a tal Vila dos Galpões. O lugar na verdade era uma fabrica textil, e virou um provavel baixo orçamento para os organizadores do show.O bom é que, mesmo com o look de lugar abandonado e o fato de estar na ponta de lá de São Paulo, o local foi ótimo para o festival. Dava uma sensação de Playcenter, onde você tem várias atrações e lugares livres para caminhar. Além dos três palcos- indie, main stage e eletro- havia ainda praça de alimentação, ambulatório e...Mercado Mundo Mix?Que legal!E lá fomos nós procurar o tal do Mercado Mundo Mix dentro de um dos vários galpões. Passamos por umas mesas bizarras, com quatro fones para as pessoas seguirem comandos de uma voz animadinha e dançarem. Se tinha alguém fazendo isso? Claro! Lá do lado, tinha algumas grades com pulseiras, cintos, boinas, e identificamos que aquilo, possivelmente, era o Mercado Mundo Mix. Ou o Camelô Mundo Mix, pela estrutura de quem estava vendendo. Tá, estou sendo malvada- afinal, o foco do evento nem era esse.No CMM (Camelo Mundo Mix) encontramos o desejo de consumo da Máfia: a Kombi Azul. O segurança ali perto ficou olhando, talvez pensando que num movimento rápidos pegariamos a Kombi pra gente. Realiza a cena. Também realiza que a Máfia foi em 6, num carro para 5, ao Planeta Terra. Contando que o sexto elemento era uma beesha enorme que a gente buscou na Augusta. Realizou? Tudo bem, não é bem isso que você está pensando. Só que um pouco mais divertido- essa é a Máfia.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Relatos de um Novembro badalado parte II

E nos proximos post:

- Planeta Terra em Marte e o Camelô Mundo Mix
- Marimoon no bate-cabeça do Offspring
- O maravilhoso show do Kaiser Cheifs e a cueca vermelha de Rick Wilson
- Muitax drogax: o show do Bloc Party, mafiosos Maria-Juanas e a Estação da Luz
- Em 18 anos, nada igual: o show do REM em São Paulo

E no capitulo de hoje....
Eu, o zumbi

Sabe quando você anda demais, e fica só o pó?
Sabe aquela sensação de quando você está prestes a ficar com gripe?
Ou talvez quando você dorme excessivamente, e parece que não existe outra coisa na sua vida que você queira além de deitar, dormir...?

É por aí.
Digamos que eu estou escrevendo esse post numa hora indevida, mas é só para distração, senão eu vou dormir. É sério. Eu sai agora há pouco para comer uma Ruffles, conversar com alguém, porque estava impossivel.
Com o tempo passa. E, quando passar, eu volto aqui e faço uma diarréia verbal básica sobre o que foi esse final de semana um tanto quanto... cheio, eu diria.

Saudações ;D

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Relatos de um Novembro badalado- parte I

Fortes emoções em um mês de Novembro como nenhum outro!
De cara, abrimos com uma comemoração alto estilo no O'Malleys- niver da Milla. Eu, que sempre levo a fama de cachaceira - pfff- entre alguns virgens de tequila, fiz mais três virarem a bebida du-mal. Depois dessa boa tequila, uma pizza inesquecivel e a imagem lamentavel de um ser humano defecando em plena Avenida Paulista, terça tivemos a comemoração numero dois de alto estilo igualmente: casa da Milla. Bolo de chocolate com chocolate, falar mal dos outros, falar bem dos outros- mas por que "os outros" não podem ser pessoas legais das quais falamos bem, afinal? No final da tarde, programa Marcia Goldshimit (ou algo do tipo) para fechar com chave de ouro.
No dia seguinte, terminei meu primeiro "livro".

Hoje segue fortes emoções: prova da matéria que eu fiquei com 5,0 de média semestre passado.
Amanhã, Kaiser Chiefs, Breeders e Offspring tocam com a participação especial da Máfia. Domingo é dia de groupiar. Segunda é REM.
Não perca os próximos episodios dessa fantástica jornada ;D

Feliz aniversário!

E então Deus disse: "dia 6 é O Dia, cara!".
Me dei conta hoje que essas três pessoas fazem aniversario no mesmo dia e o quanto eu tenho sorte de conhece-las.

A primeira delas foi uma menina que conheci num evento de Harry Potter.
Ela é uma pessoa que incrivelmente consegue reunir mais caracteristicas do que qualquer pessoa que eu conheço. Ela parece uma pessoa fragil, mas é extremamente forte, não se engane. Só eu vi ela abrindo uma lata de leite condensado com uma faca, assim como se estivesse cortando um papel com tesoura. É uma McGuyver nata. É uma pessoa com uma inteligencia invejavel, muito sensata e sincera e, como eu já disse a ela, as vezes a vejo como um personagem de algum desenho que só eu conheço. Acho que não preciso dar muitas explicações, basta eu dizer que ela é uma das minhas melhores amigas.
20 anos- virou a casa, hein?

Já a segunda eu falo junto com a terceira- são gêmulas mesmo! Em tudo, eu diria. É um tipo de pessoa que eu tenho vontade apresentar para quem for, pelo bom humor, pelo jeito que elas tem de aproveitar a vida e os amigos e dar valor à cada uma dessas coisas.
E por cada momento com essas duas, acho que não há nada que compense a altura. Os momentos veneeeeno, teçadas, xiitas, drunk & coffee, de padrões a situações lamentaveis. Parrrceira maix paulixta que essas não existe...

HaPpY bIrtHyDaY GIRLSSSS!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

As três missões

Plantar um livro, ter uma arvore e escrever um filho.
Sim, eu inverti um pouco a ordem. Acho que plantar uma arvore deveria ser o mais comodo, mas preferi o menos obvio e escrevi um livro.
E, pouco menos de um ano depois, ele chegou ao fim. Ele não tem sinopse, e não sei quantas paginas tem ao total. Só tenho certeza que sentirei falta de toda a imaginação que tive, e cada personagem que saiu na tela do PC, na maioria das vezes de madrugada. E pelas broncas que eu levei por estar acordada esse horario. E pelos trabalhos que eu deixei de lado para escrever. E pela empolgação das minhas amigas que me fizeram ir até o final, tendo olhos que eu jamais teria sobre quem está de fora- e justamente por elas, esse livro terminou hoje.
De certa forma, um livro é como um filho- demora para se desenvolver, nasce, começa a andar com as proprias pernas e depois segue seu rumo, despredendo-se do criador. E também é uma arvore, que tem sementes para gerar novas arvores e frutos.
Talvez um livro seja um filho e uma árvore. Sinto que a vida está sendo menos em vão do que imaginei.

3 Anos



As pessoas curiosamente perguntam sobre como você conheceu certas pessoas. É engraçado eu dizer que as minhas melhores amigas não vieram precisamente do óbvio, como do trabalho, da escola, ou da rua. Ou filha de um conhecido. Ou primas, irmãs, parentes.
Com elas, eu me sinto feliz por pequenos momentos que não fariam sentido nenhum com outras pessoas. Me sinto feliz quando sujamos a cozinha inteira de chocolate. Feliz quando andamos da Sé à Consolação. Feliz quando cutucamos a terra com uma varinha de madeira, acreditando que encontraria a Camara Secreta de Harry Potter. Feliz quando assistimos Marcia Goldschmidt.
Eu posso estar o mais irritada possivel, que eu nunca pediria para dizerem que não estou quando elas ligarem. Tanto porque elas não me ligam. A gente não se fala por telefone. A gente não sai toda semana para baladas. A gente não disse que seria para sempre no segundo dia que nos conhecemos. Nós não prometemos que nos veremos nas férias, porque queremos nos ver em cada momento vago e oportuno.
Sabemos que somos essenciais uma para a outra, e temos essa certeza sem nenhum esforço.
E você sabe quando tem amigos de verdade quando simplesmente não consegue projetar seu futuro e não encontra-los nele. Quando aquela história de querer se desligar do mundo para ver quem te ligaria não faz o menor sentido, porque você sabe que eles ligam, e isso te basta.
Não há receita para uma amizade verdadeira. Não se compra nem se força a ser. Simplesmente é, e assim somos nós. E eu me sinto super sortuda por ter isso.

Feliz 3 anos.
Que se multipliquem sempre, e sempre.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Aposentadoria


Espero que ele só queira um aumento ;D Não é lindo? *.*

I Still Haven't Found What I'm Looking for...

(x) Trabalho integrado, parte escrita
( ) Trabalho integrado, parte gráfica
( ) Porfolio
( ) Provas

Glory days.
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