sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cronicas do frio

Sempre gostei do frio. Acho que as pessoas se vestem melhor- ou melhor, acho que as pessoas se vestem, o que já é uma grande vantagem. Acaba rolando um clima meio londrino, com casacos grandes, cachecois e botas. Café e chocolate quente, edredom, filmes... vai até para um lado romântico, já que curtir o frio com alguém garante um dia aquecido.
O problema é que o frio em São Paulo já está me irritando. O primeiro e principal motivo é que São Paulo não sabe esfriar. É frio de manhã, morno à tarde e mais frio à noite. O sol sempre sai disfarçadamente para rir um pouco dos pobres humanos que não sabem se deixam ou tiram a montanha de roupas que levam para garantir uma vida saudável ao longo do dia.
Tem como não ficar doente? Coloca roupa, tira roupa... uma hora o vento gelado vem e já era.
Fora que já estou me sentindo uma matryoshka (foto). Já sinto falta das minhas peças de verão, de me sentir mais leve e menos balão, que mesmo como um balão, não voa por aí- pelo contrário, capota e sai rolando igual aquelas Olimpiadas do Faustão.
Ok, eu já entendi que não nasci pra viver em constante frio. Dá pra voltar o calor agora?

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Febre e delirios

Quando você fica com 40 de febre é mais ou menos assim...

Eu era um cara com minha banda- tudo preto e branco, uma audição do tipo "Idolos", mas só eu, minha banda e uns três jurados. Tinhamos o look dos Beatles- cabelo liso com aquele corte sessentista, terno e gravata. Comecei a dançar e cantar, mas a banda não se manifestou. Olhei para trás- estavam lá, parados, olhando pra mim. "Ora, toquem, seus idiotas! Ah, é isso? Farei isso sozinho? Ok!" Continuei dançando e cantando "That Thing you Do", e uma hora ou outra a banda resolvia tocar. "Babacas", pensei. O bom é que conseguimos resultados positivos com a apresentação, e iriamos para outra cidade. Enquanto isso não acontecia, parei numa banca de jornal e pedi um cigarro. Ora, não fumo! Pra que o cigarro? Vamos pedir um de menta então. Estava com um formato entre charuto e cigarro, mas tudo bem- logo me atentei a outra coisa que estava um pouco acima da minha cabeça. Era uma revista, com fotos e destaques para noticias quentes sobre as pessoas da faculdade. Mas que diabos!
Entrando no avião, uma supervisora (nossa, de escola?) muito feia, alta, nariguda e velha entou no avião para tentar deter alguém, mas não deu certo- o avião decolou antes que ela pudesse achar as pessoas. Assim que senti o avião levantar voo (inclunou pra caramba), umas três galinhas voaram frenteficamente pra calda do avião, devido a inclinação. Pela cara da supervisora, era aquilo que ela procurava.

Pouco depois, acordei.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aos amigos...

... vocês sabem quem são.

Loucos e Santos
(por Oscar Wilde, enviado pela @csaaderocco)

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

domingo, 19 de julho de 2009

Os Reis Preguiçosos




O frio de 13ºC não impediu que centenas de pessoas saissem de suas casas com a familia- o que inclui cachorro e até violão- pra encher a frente do Museu do Ipiranga. Todos aguardavam ansiosamente até alguns músicos coloridos passarem entre as pessoas e anunciarem o que o espetáculo estava começando. Lá no alto do Parque da Independência, os carros alegóricos começavam a surgir, cada qual com seu rei, que repousava folgadamente enquanto o carro era puxado entre o povo. Os seis carros desfilaram num cortejo, cada qual com sua beleza. Um era um grande aquario com liquido verde e um peixe de ferro; outro, puxado por zebras, trazia um rei muito alegre que puxava as pessoas para dentro de sua carruagem. Logo mais chegava outro, com um rei sentado no alto e um ritmo empolgante de sanfona. No chão, cada carro tinha seus representantes, fosse algumas bruxas malucas ou um casal de caveiras gigante e simpatico.
Saindo dos carros que passavam pelo cortejo, havia um grupo com uma vaca leiteira. Uma vaca? Bom, era ferro torcido com um rabo de corda na ponta e tetas. Recrutaram uma moça e fizeram com que ela sentasse e ordenhasse a vaquinha, cujo leite seria servido ao rei.
Depois de muita música e festa, o cortejo chegou ao palco principal, onde um mobile humano foi formado.
Esses foram o grupo Transe Express da França, com o espetáculo "Os Reis Preguiçosos". Como um daqueles entretenimentos que você vê por video acontecendo em outro país e reclama "por que isso nunca tem aqui?". Ou mais ou menos como uma lembraça das festas que existiam antigamente pelas ruas, antes do Carnaval tornar-se algo puramente comercial.
Tem magia, encanto e simplicidade pelo jeito de passar a mensagem e nos cativar pelo olhar.

Harry Potter e o Principe Mestiço

Domingo, tempo gelado e uma vontade tremenda de mofar debaixo de um edredom com um bom filme. Foi dificil, mas ganhei dessa fez e deixei a preguiça de lado- primeiro fui ver Harry Potter.
Eu posso odiar adaptações de livros pelos seus cortes- mesmo que necessários-, mas no caso de Harry Potter pelo menos passam duas linhas de amor e ódio entrelaçadas.
Amor porque eu amo e sempre amarei a obra de J.K Rowling, que me deu um empurrão pra uma série de coisas- a maior delas foi tomar gosto por leitura. Isso acaba sendo transferido para os filmes, que materializa tudo aquilo que sonhei, seja da mesma forma que pensei ou não. Seja editado ou não. Entendo a árdua tarefa de editar um livro tão complexo e delicioso do começo ao fim em apenas 2h30- eu mesma não sei como o faria.
Por outro lado odeio justamente por essas falta de detalhes. Quem vê o filme não sabe a história dos Marotos, do Salgueiro Lutador, do Monstro, das memórias do Snape, entre vários outros. E nesse filme em específico nada é falado sobre a familia de Tom Riddle e como e porquê de cada horcrux.
"Sim, eu sou o Pricipe Mestiço"- foi a coisa mais sintetizada que eu já vi na vida! Quem leu o livro e viu o filme sabe. Eu ri. Foi praticamente uma twittada.
Bom, sintetizando também- o filme é muito bom, de verdade, mas nunca perca a oportunidade de ler antes de assistir.
Antes de fechar o post, uma observação: acho que sempre vou me referir à esse livro como Principe Mestiço, e não Enigma do Principe como oficialmente escolheram. Faz muito mais sentido- pra quem leu, claro. Pra quem vê o filme, vai permanecer a grande interrogação de porque Principe e porque mestiço.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Furos

#fail I

Estava indo para a escola, 2001, quando minha mãe me disse que tinha acabado de acontecer uma tragédia nos EUA. Um atentado terrorista. Ligamos a TV e lá estava uma imagem ao vivo do prédio em chamas. Ficamos em choque. De repente, um segundo avião se aproxima e... ah, meu Deus!

- Ah, mãe, o avião não viu a torre!
Em alguns segundos eu me toquei: o prédio estava ali há anos. #fail

#fail II

Estava olhando as comunidades de alguém no Orkut, e lá tinha uma do New Kids on the Block, com uma observação: LUTO: MJ. Tomei um susto- meu Deus, um integrante do New Kids morreu! Quem será que era o M.J?

Ah, o Michael Jackson. #fail

terça-feira, 14 de julho de 2009

A Farsa da Boa Preguiça

Só lembrando que essa peça é IMPERDIVEL para quem gosta de Suassuna ou só com Auto da Compadecida já se acaba de rir.
Eu, particularmente, fui pelo autor e pelo Ernani Moraes, e acabei apaixonada pelo elenco todo.
Essa peça está em cartaz no SESC Vila Mariana até o próximo final de semana, e em seguida vai para o teatro do Shopping Eldorado.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Entrevista I: Luiz Alberto

Luiz e Amy Whinehouse, em L.A


Nome: Luiz
Mas pode me chamar de... Donato.
Hoje sou: Estudande de Publicidade
E daqui a dez anos possivelmente um vendedor das Casas Bahia.

Valendo cantor, dupla, trio, banda, grupo, agregados etc:

Lixo- Sexy Dolls
Gosto do nome - Mamonas Assassinas
Tem um visual legal - Lady Gaga
Quando acabou fiquei inconsolável- Westlife
Ainda bem que acabou! - Travessos
Esqueceram de enterrar - Cher
Eterna - Evanescence, ok
Todo mundo gosta menos eu - Roberto Carlos
Já ouvi falar mas não sei do que se trata - Gloria
Só eu conheço - Nita Whitaker
Até há pouco tempo atrás não gostava - Beyonce HAHA
Só tem uma música - The Calling
Como que se escreve? Streophonics (6)
Brasileira- Megh Stock (luxuriãm)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mas antes de qualquer coisa...

... i'm not in love.
Ok?

Eu te amo

Não precisa sair do Brasil para encontrar boas formas de dizer "eu te amo".

CHICO BUARQUE- Eu te Amo

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

sábado, 4 de julho de 2009

Geração sintetizada

Após o Google, as pessoas criaram o mau hábito da preguiça de ler. Os textos na internet são os mais enxutos e diretos possiveis- por isso, na hora da criação de um texto, geralmente noticia, a informação deve ser o mais objetiva possivel.
Agora com o Twitter, será que o mau hábito será de escrever pouco? Será que a limitação dos 140 caractéres contribui, além de ler coisas enxutas, a escrever também?
Estava lendo uma matéria a respeito no blog de um jornalista no UOL.
Fica a pergunta no ar.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Parabolas reais (#forasarney)

Era um vez um grupo de alunos insatisfeitos com sua diretora. Alguns deles montaram uma chapa para grêmio na escola e ganharam. Foi assim que eles descobriram os podres da diretoria, desde a falsa moral já exposta até trambiques que envolviam dinheiro e materiais enviados pelo governo à escola que não eram utilizados, e os alunos mal sabiam ou se interessavam.
Esses alunos começaram a se revoltar e contaminar aqueles que eram mais próximos, que consequentemente foi espalhando para outros como um telefone sem fio.
Tal como um telefone sem fio que se preze, algumas pessoas que ouviu a história xingava a diretoria sem nenhum argumento plausivel- simplesmente pelo prazer de xingar o sistema que, pela cultura que vivemos, é sempre o culpado.
Todos meios possiveis foram acionados- desde conversar direto com a própria diretora, que vivia "ocupada" e não se disponibilizava, chegando até a Secretaria da Educação, e nada. Os alunos então resolveram fazer uma manifestação para mostrar que não era só aquela meia duzia que estava preocupada. Para mostrar que todos juntos podiam aquilo e muito mais pelos seus direitos que estavam sendo negligenciado.
No dia da manifestação, a expectativa era grande. A diretoria e alguns subordinados ficaram ligeiramente preocupados, vendo alguns objetos estranhos aqui e ali. No intervalo, os alunos se espalharam com suas panelas, cornetas, artigos de festa de aniversários com direito a um "parabéns pra você" no meio do pátio. Uma grande maioria omissa se aglomerou para observar aqueles que deram a cara a tapa, e que escutaram gritos da diretora que mandavam todos para a sala, para "parar com a palhaçada". O sinal soou, mas os alunos não se retiraram- somente uma parte dos omissos, que temiam o pior (que pior?). Queria mostrar-se resistentes às ordens dela, que já tinha perdido a moral com eles. Eles sabiam seus motivos de estarem ali- mas tinha gente que não. Foi aí que, no momento em que os alunos decidiram voltar para a sala já que o aviso estava dado, alguém quebrou o hidrante no andar de cima da escola. A água escorreu escada abaixo, e todos perderam a razão. Após o ocorrido os alunos entraram nas suas salas e esperaram a diretora, que passou de sala em sala.
Ela olhou com superioridade, e falou o quanto inconsequente todos eram. Sobre o prejuizo que causaram à escola e qual exemplo passamos aos outros e nossos pais. Comparou todos alunos- ou melhor, disse que eram todos piores do que os detentos, que matavam uns aos outros. Contou que, nessa brincadeira, além do hidrante quebrado, dois alunos haviam se acidentado por causa da manifestação, e que ninguém empurraria a cadeira de rodas caso um deles ficasse paralitico. Grande parte, obviamente, ficou em choque. Os mais astutos, com o passar de poucos dias, foram atrás dos tais alunos injuriados, e ela negou passar informações. Ora, se ninguém empurraria a cadeira de rodas, que tal bancar o prejuizo dele? Não. Ela negou endereço de hospital e até nome do aluno. Disse que os pais pediram sigilo.
Após esse episódio, a diretora virou piadas para muitos. O processo contra ela ainda durou um bom tempo, e houve algumas melhorias na escola, apesar de alguns alunos ainda nunca terem visto a cara dela- apenas sua vice, que responde por tudo.
Essa história bem resumida, com pouquissimo dos detalhes sórdidos e reais, aconteceu na minha escola, no ano de 2005, e eu participei dela.
Resolvi escreve-la depois de ler sobre o #forasarney e o post do Tico Santa Cruz no blog dele.
O intuito que eu vi em alastrar a tag era que, pela popularidade, as pessoas soubessem do cenario politico brasileiro e se interessassem mais sobre o que acontece no país que, a propósito, é de todos nós. Para que as pessoas tivessem mais interesse no que é seu e, consequentemente, passar isso a frente, para seus amigos. Para que cada vez menos o povo seja omisso àquilo que é feito com seu próprio patrimonio. Acima de tudo, a conscientização é a arma para qualquer coisa. Quanto mais informação, menos o risco de você ser enganado- a não ser que você próprio queira e se submeta a isso, não?
Na história entrou o @twpirata, formado por alguns famosos como Marcos Mion, Junior Lima e Bruno Gagliasso. Na noite que os "piratas" ficaram online, a tag virou febre, chegando a uma das tags mais postadas no mundo pelo Twitter. Na mesma hora, alguém teve a idéia de manifestar isso nas ruas, já que o assunto estava se esticando e acabou sendo conotado como "revolução no sofá"- ou seja, ficou parecendo que as pessoas queriam tirar o Sarney do Senado postando compulsivamente uma palavra na internet. Sério, se alguém pensou que isso aconteceria, eu tenho a mais profunda pena. E aos que pensou que esse era o intuito, me deixa triste, porque significa que os brasileiros perderam a fé em si próprio. Se julgam burros.
Para dar mais ênfase à tese de que as pessoas queriam a "revolução no sofá", os "piratas" fizeram a mesma coisa que os alunos da minha escola, os que abriram o hidrante. Inventaram de pedir ajuda à Ashton Kutcher, só pelo deslumbre do cara ser o mais popular na rede Twitter. Pensaram que, se ele twitasse a palavra e pedisse para as pessoas espalharem, conseguiriamos o primeiro lugar. Quem, no lugar do Ashton, faria isso? Se meter com briga politica que não conhece e ser repercursão no dia seguinte por causa disso? Ele tirou o corpo fora e deixou claro: o país é de vocês, e só vocês tem o poder de derrubar um senador. E temos. Mas será que quem pediu ajuda para o Ashton pensou no que viria depois do Twitter, mesmo que ele repetisse a tag? O Sarney tremeria de medo porque 1 trilhão de pessoas escreveram que querem ele fora? É incoerente. Ainda se pensaram que isso seria bom para ganhar espaço na mídia - ou melhor, TV- para que todos soubessem o quanto insatisfeito nós estavamos, saibam que a TV, assim como o senado, também joga com interesses próprios. Não sei se grande parte de quem postou a tag sabia que teria que ter um "pós-revolução twitteira".
Nós não estamos no Irã, onde a população é reprimida e onde não existe liberdade de expressão. Muito pelo contrário: a liberdade de expressão chegou a um ponto tão banalisado que as pessoas não ligam mais para o espaço que possuem para se expressar. Elas simplesmente passam por cima- ou pior, utilizam isso para disseminar coisas inúteis. Se o amor próprio do brasileiro fosse tão grande quanto o pelo futebol, ou só uma fração da importancia que ele dá à isso, não estariamos sendo passado para trás tão consciêntemente, sem fazer nada.
Se existem redes tão populares assim na internet, com o Twitter, o Orkut e muitos outros, seria para colocar as coisas pra frente, e não regredir.
Eu não duvido da boa vontade das pessoas- aliás, tento sempre que possivel acreditar no melhor lado delas.
Vivemos num cenário onde as pessoas desistem antes mesmo de tentar. Contra-atacam com desculpas para justificar a sua própria preguiça.
Eles esão fazendo isso por mídia? Danem-se! Defenda a causa, e não quem a conduz.
Incomodados se um Zé famoso deu R$1 milhão para uma obra de caridade para se aparecer? Bom, que ótimo que seja isso que ele usa para se aparecer. Como eu disse, defenda a causa. Que seus atos sejam seus, indepente dos motivos alheios.
Concordo quando o Danilo Gentili disse que a mudança é educarmos nossos filhos e, porque não, também influenciarmos quem nós conhecemos. E então, quem sabe, podemos desenvolver uma sociedade mais consciênte. Mas enquanto pudermos manifestar nossa insatisfação, que isso seja feito- quem cala consente, não?
Web Analytics