domingo, 27 de dezembro de 2009

Review 2009

Começar dieta?
Tá, tá, não vou ofender minhas amigas (e amigos!) que fizeram essa promessa. Nem revelar nomes! Hahahahaha! Na verdade, não quero prometer nem pedir nada para o próximo ano. 2009 me preparou o suficiente para me jogar numa caixa de surpresas chamada 2010. Quero agradecer. Pode ser uma lista?

- Os plantadores e colhedores de batatas, e quem faz a Caipifritas no O'malleys;
- A Elma Chips, pela Doritos;
- José Cuervo, pela tequila;
- Metroviarios que não deram solavancos enquanto eu peguei o metrô às 18h;
- Segurança do metrô, aquele que parece o McSteamy, por fazer eu me sentir uma adolescente de novo;
- Todos Mionzinhos, e O Mionzinho, que fizeram meu coração bater mais forte;
- Gui, Enzo e André- ah, rapazes...
- Darcimon, Elias e trupe, pelas noites pós aflitas orientações de TCC;
- Tio que vende pipoca com queijo e bacon na porta da faculdade, yummy yummy!

Não menos importante e grandiosos do que os acima citados:

- Amigos, colegas e conhecidos da facul, que contribuiram com meu TCC, minhas risadas e todos tipos de ajuda imagináveis. Sério, vocês são incriveis.
- Amigos de longa data, que me suportaram falando de TCC, Jeff Buckley e O'malleys durante o ano. Vocês estão vivos, né? Amo vocês!
- Pai, mãe, masterpiece of motherfucknitune phodolistic ever. Sem palavras.
- Meus professores, até os malas, foram incriveis esse ano. Obrigada!
- Nestor (ou como diria meu primo, Bestor) meu dog, sempre tão na dele, fez parte da minha vida por longos anos. Obrigado por ter exisitido. Fique bem, xuxu.

2010 será, no mínimo, um dos anos mais loucos da minha vida.
Que venha sem medo. Até ano que vem, muchachos!

Merry X-mas!

Meu pai costuma dizer que não curte o Natal. Ele lembra da mãe dele, que morreu por volta dessa época do ano. Ele faz parte das pessoas que, no Natal, lembra do que perdeu.
Alguns vários amigos são obrigados a passar do lado de pessoas falsas, que dão abraços e desejam coisas que não sentem. Esses fazem parte dos que acreditam que Natal, além de uma data comercial, é o dia da falsa moral.
Não sou a pessoa mais otimista do mundo, mas gosto do Natal. Acho que é um pretesto para ver quem você não vê há tempos, mandar mensagem quando você passou o ano inteiro tentando achar um pretesto e não conseguia, e juntar a família. Ah, a familia. Me considero uma pessoa de sorte, de verdade. Faço questão de arrumar alguma coisa e juntar todo mundo, mesmo cada um com seus problemas e perdas. E no final sai gargalhadas, gente que bebe demais, dorme demais, come, tropeça e se diverte. Esse ano tiramos um amigo secreto no valor de R$5. Se presente é simbolo e Natal é pretesto, vamos sorrir. E vamos agradecer a Deus por termos pessoas ao nosso redor a qual podemos chamar de família- seja familia de sangue ou não. A verdadeira, a que não é comprada com abraços falsos ou presentes vazios. Essa familia que eu me refiro. E que venham mais Natais e que sempre possamos brindar esse lado da vida.

sábado, 26 de dezembro de 2009

A Justiça- o caso de David Goldman parte V

E quem diria: o caso da família Goldman/Lins e Silva/Bianchi ganhou um espaço absurdo na mídia. Quem leu a matéria na piauí - eu, pelo menos - não imaginou que sairia em todas as principais midias brasileiras e, de certa forma, de maneira imparcial. Apesas dos apelos hiperemocionais (e verdadeiros) da avó do menino, a justiça fechou o caso à favor de David. Lógico- se o menino tem um pai que está vivo, nada mais coerente do que tal decisão. Sempre fui a favor disso. O problema não é o fim, é o meio.
Ninguém pode culpar David de querer o filho do seu lado, ainda mais numa data tão apelativa como o Natal, e ainda mais depois de gastar rios de dinheiro e se desgastar 4 anos sem ver Sean.
Ninguém pode culpar a avó, que conviveu quatro anos com neto, perdeu a filha e encontra suas forças nos netos, de querer manter Sean no Brasil.
Ninguém pode culpar Sean, que tem lembranças vagas dos EUA, de querer ficar no Brasil. Afinal de contas, foi aqui que ele criou vinculos, e é aqui que ele tem a única família que conhece.
Logo, a coisa mais humana seria uma transição menos traumática possivel para a criança, ao contrário do que fizeram.
Começa com o fato de ser véspera de Natal, e darem até prazo para entrega do garoto. Sedex 10? Encomenda? Ah não, um garoto. E então o consulado diz que ofereceu a garagem dos fundos, e o garoto entra pela frente, abraçado ao padrasto, que deixou o carro longe da entrada. Ah, e ele é advogado. Ah. Um advogado que poderia ter arrumado um jeito de não fazer disso tudo um circo, ou um advogado que mostraria o drama de criança a todo custo para ela ficar?
Acho que independente disso, pecaram dos dois lados. De segurar Sean com muita força de um lado, e de puxar com muita força do outro.
Torço por ele, que consigo lidar com isso da melhor maneira possivel, e pela coerencia dos adultos, que não pensem só nos próprios interesses e vontades.
Ah, agora posso tirar as aspas da justiça - pelo menos agora para esse caso.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dia do Palhaço

Tenho medo de palhaço. Aquele palhaço de maquiagem carregada, extremamente caracterizado, praticamente não-humano, de piadas um nível abaixo do Zorra Total.
Mas aprendi a conhecer mais do palhaço após o Jogando No Quintal e Doutores da Alegria, e vi sua verdadeira face. A essência do palhaço foi perdida/corrompida, mas eles pegam suas principais caracteristicas que tornam o palhaço uma das figuras mais adoráveis que existe.
Palhaços que são palhaços não tem medo de errar. Tem alma de criança, ri de si próprio e das coisas ridiculas da vida. Conquistam com um olhar, com um gesto ou com uma simples expressão corporal. Tem brilho nos olhos e inocência por natureza. Fazem as pessoas felizes, ou pelo menos se esforçam bastante pra isso, mesmo que sutilmente.
Acho que todos nós temos, ou pelo menos deveriamos ter, um lado palhaço em si. De rir mais da vida e deixa-la mais colorida. De ser feliz.
Feliz dia do palhaço!


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O fim

"After de rain, comes the gain! After the TCC, comes de beer!!"

Seria um livro, uma tese, um TCC (nãããao!) falar sobre o que foram esses quatro anos de faculdade. Se eu pudesse resumir - ainda que injustamente - em uma única moral, essa seria: nada é uma verdade absoluta.
Professores conseguem dar aula, por mais que a sala seja um lugar de livre expressão sem repreensões estúpidas. Conseguem dar aula com alunos com direito de ir e vir, que cagam, mijam e fumam sem pedir e retorna no meio da aula. Você descobre que seus melhores professores da escola são os menos bons da faculdade. E descobre que existem pessoas extremamente diferente de você, seja no extremo positivo ou negativo, e que você se dará muito bem com elas e pegará um pedaço de cada uma delas. E que você sairá uma pessoa totalmente diferente do que entrou, diferente deles e também diferente de você.
Você descobre o que é beber socialmente. Se você aprender o que é se viciar é uma outra história. Descobre que quem frequenta bares de faculdade não são as pessoas mais vagabundas, e sim as que sabem que de lá sairão grandes momentos que nem pagando outra faculdade vão se repetir.
Você descobre que não tem mais a rodinha que facilita andar de bicicleta, e se realmente depender disso, você vai cair e voltar várias vezes. E a escolha é sua, entre trancos e barrancos ir com tudo e chegar onde quer, repetir o caminho ou simplesmente parar.
São tantas pessoas, tantas histórias diferentes, tanto conteúdo, que é impossivel entrar e voltar a mesma pessoa.
Foi uma delicia sair por São Paulo tirando fotos e revelar todas elas no estúdio. A peça do Auto da Barca, a jogatina, o suco de morango com leite. Conhecer Luis Mauro, Maria Tereza, os melhores professores que já tive. Conhecer a Ana, Tici, Tati, Dedé, Cris, Elo, Lu, Lucila. Saber que eu estava naquilo que eu queria, e ter vontade de cada vez mais.
Mas melhor ainda foi, como na moral que eu disse, quebrar o mito que estudar à noite é uma droga. O mito pra quem estuda de manhã é que o pessoal da noite é bagunceiro e cachaceiro. Pois bem: virei bagunceira e cachaceira então. E me orgulho disso, já que das 6 melhores agências do curso, cinco foram da minha sala. E juntando um pedacinho de cada um dela, forma uma saudade enorme que eu vou sentir.
Foi mudando pra noite que eu fiz parte do melhor grupo que eu nunca imaginei ter: a Makana, que virou Appeal. Rê, Keka... Lu e Elo mais uma vez. Não podia ter pedido grupo melhor, que além de grandes profissionais, amigos para toda vida.
Elo, a menina que foi minha dupra desde os primórdios, que projetou comigo uma empresa efeitos sonoros (hahaha!). Minha dupla de criação, que desenvolveu criações geniais como o absorvente do Bob Esponja e a promoção "Se Ela Voa, Eu Voo!". Que me introduziu (ui) aos go-go boys. A menina Yupie. Palhaça sem alça.
Lu, o menino que eu vi no Orkut antes de começarem as aulas e não quis adicionar. O que criou afinidades comigo quando eu acampei pra ver U2, e ele Evanescence. Temos dois chips gêmeos: ouvimos as mesmas coisas bizarras, não entendemos as mesmas piadas e rimos juntos sempre das mesmas coisas. Uma diliza.
Keka. Ah, menina! Quando vi que ela também tinha ido pra noite, logo pensei: "ê carai, mais uma pra querer entrar pro grupo...". Descobri uma menina engraçada, photoshopeira e uma ótima companhia pra várias desventuras. Ah, e uma fonte de grana- sou empresaria dela, se alguém quiser autógrafo, beijinho, negocia comigo, belê?
Rê foi a primeira pessoa com quem falei na faculdade. Ficamos amigas e logo no primeiro semestre, ela foi pra noite. Três anos depois, lá estavamos nós, fazendo o TCC juntas! Rê também é prova da moral da história de que não há verdades absolutas, começando pelas coisas que escrevi aqui. Renata é INCORRUPTIVEL. Até certo ponto, claro. Deixa só a gente descobri esse ponto... hahahaha!
E o pessoal inteiro do 4CCSNPP: vocês foram incriveis. E foi muito bom ter acabado nesse clima tão gostoso que acabou. Valeu por tudo.
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