terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

São Paulo em um dia

Guia básico de uma sexta-feira a noite

Imagine que, após os quarenta e poucos dias de chuva em São Paulo, uma bela sexta-feira deu uma brecha (pelo menos ali pelos Jardins) para que algumas pessoas se divertissem - e eu estava entre elas. A odisséia começou na Paulista: para fugir do típico "minhas calças já sabem ir sozinha" O'malleys, fomos eu e D'Elia experimentar o Volt, um bar cheio de neon na Haddock Lobo. Era noite, mas cedo, e o bar estava cheio de vento e funcionários. Podiamos ter subido a rua num dos vários bares da Bela Cintra - até mesmo a típica Bela Paulista - ou no "garçom, o de sempre!" O'malleys, mas arriscamos rolar ladeira abaixo para curtir o Bar Blá, que fica próximo à várias agências de publicidade (rá!) no final da Luis Antônio. Táxi número um.
Chegando no lugar que de descontraido só tem o balãozinho que compõe o logotipo, demos de cara com high heels, muita pose e até fotográfos posicionados. Afinal, o tal do Blá já tinha recebido o Sting. Ok, vamos lá. Primeiro: lugar, só reservando. Portanto, passou por lá e resolveu entrar, um beijo e um abraço para você. Ou nem isso. Segundo: quinhentos barmen, mais de 20 minutos para trazer um drink e ainda ouvir que a sua bebida não vai rolar porque não tem licor no bar. Vamos lá: o bar que promete ser o mais badalado da cidade não tem um licor (que compõe vários drinks) em plena sexta, e ninguém é avisado. Ah, e um detalhe (recomendação de um dos funcionários): atenção ao cardápio, tem um com o menu errado. Bom, preza mais uma bela pose do que um bom atendimento, sirva-se e volte sempre. Como não somos o target, botamos o pé na estrada pela segunda vez. Táxi número dois.
Mais abaixo, lá para Itaim, entramos no São Pedro São Paulo, para tomar aquele choque legal de que existe (e muito) lugar bom na cidade. Uma pena que não tinha mesas do lado de fora. Não ficamos, não pagamos e, ainda assim, fomos super bem atendidas. Táxi número três.
Renata queria mais Itaim. E queria mais Paulista. Afinal, quanto mais centro melhor, já que a escrava aqui iria trabalhar no dia seguinte bem cedo. Subimos então para o ponto de saida: Bela Cintra. Entramos então no Exquisito, que não tinha mesa mas parecia bem aconchegante. Ah, lar doce lar... tacos e outras cositas mais, no balcão do bar mesmo, já foi o suficiente para a gente se tocar que era para ter ido ali desde o começo. Comida boa, bebida boa e atendimento super rápido e organizado - fica a dica. E com aquele mix de gente que um tipico paulistano aprecia.
E para fechar a noite, o táxi número quatro. Porque happy hour que se preze é em sete ambientes diferentes.

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