segunda-feira, 6 de junho de 2011

Se beber, não case 2


Um dia conheci um Alan. Barbudinho, mei gordinho, se comportava muito parecido. Era amigo de um namoradinho, e mesmo assim queria me pagar cerveja e dizia o quanto eu era bonita. O amigo nem se importava, já conhecia a peça. Quando se tocou quem realmente estava com quem, ficou magoado. Na hora estava tocando Cee Lo Green - "Fuck You" - nem conhecia a música ainda, mas nem precisou. Cantou "fuck you" para mim, já bebado, e tenho certeza que o intuito era olhar pra mim, mas na verdade ele olhava para um ponto indefinido.

Fui assistir "Se beber, não case 2", e digo que não tem como assistir e não lembrar dele. Mas fora isso, gostei do filme. A critica pesou porque o filme é mega receitinha de bolo: a estrutura é igual. O começo do casamento, o Phil ligando, eles tomando o que não devia, a merda acontecendo, a resolução do nada de onde está a pessoa desaparecida, o casamento, a banda engraçada e as fotos. Tudo igual. Mas mesmo assim, não tem como não rir, mesmo dos exageiros.
Arrisco dizer que quem gostou do primeiro, vai gostar também do segundo, mesmo que tenha, praticamente, pagado para rir das mesmas coisas.
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