quinta-feira, 2 de junho de 2011

PL122

Os assentos preferenciais em vários locais - especialmente de transportes públicos - existem por uma simples razão: falta de respeito. Se as pessoas tivessem o bom senso ou o mínimo de educação, nem seria necessário. Ora, se todos assentos reservados estão ocupados, uma senhora idosa entra no ônibus eu não vou me levantar só porque a lei não me obriga?
A lei é uma tentativa de ordem, de imposição de respeito, um último apelo pela educação, já que não se pode exigir nada por causa do polêmido e maldito "livre arbitrio".
Bom, o que eu quero falar é da PL122. Não quero saber se a lei está ferindo religiosos ou mesmo pessoas que não se considerem homofóbicas (eita palavrinha polêmica, abusada e chata). Não vem ao caso. O que vem ao caso é o RESPEITO. Quem é contra a lei deveria pensar que ela jamais exisitiria se não fosse inúmeros os casos de discriminação, violência e morte de pessoas condenadas por serem gays.
A pergunta é: alguém que não tem nada a ver com você ser gay, te incomoda por que? Te ameaça, fere, te faz fazer algo que você não quer?
É irritante pensar nisso. Sinceramente, não li detalhadamente o PL122 mas minha opinião é formada independente disso: tais leis existem porque elas são o último meio de dizer socorro por um problema que não é solucionado pela educação que vem de casa. Se preocupe mais em criar um filho ou uma familia que respeite o ser humano independente de isso ser obrigatório ou constar em qualquer lei. Amor e respeito são as leis que DEVERIAM nascer com cada um, mas infelizmente isso não acontece.
Segue abaixo dois videos do PC Siqueira que falam por mim, mais algumas palavras:




Seus direitos estão garantidos. Quando pensar em qualquer coisa oposta, lembre-se que quando você sair na rua com sua namorada ou namorado e der um beijo, ninguém vai te arrebentar por isso. Imagina quem tem que passar entre as barreiras da familia e da sociedade para tentar ter uma vida normal por simplesmente amar alguém que na opinião de todos, menos da própria pessoa (livre arbitrio, oi), não é a "pessoa certa".


Sem mais.
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