segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Give it to me... yeah



Saimos tranquilamente às 17h (horário de abertura dos portões) para o show de Maddy- A Piranha, diretamente do resort Sakaki. Transito, claro, e um onibus cheio de bee's e derivados, o que incluia uma mulher com uma sacola cheia de pessegos para levar para o irmão, que estava na fila para o show de domingo- pasmem.
É gostoso olhar para uma fila que não te pertence. A entrada, ironicamente, foi pelo portão 2, o mesmo que entramos há quase três anos atrás para o show do U2.
Momento dialogo crazy no espirito jornalista. Fila em movimento interage com fila parada:

Cris: Vocês estão para o show de domingo né?
Fã: Isso.
Cris: Vieram no show de ontem?
Fafa: Não teve show ontem, só quinta.
Fã: Isso aí.
Cris: Tá, entendi, mas no de sexta vocês vieram?
Máfia em peso: Cris, NÃO teve show ontem!
[risada coletiva]

É uma delicia ver aquele mar de pessoas no Morumbi. Quase surreal.
Bee segurando bee para tirar fotos, bees dançando até o chão, bees belissimas e outras nem tanto. Particularmente pensei que a estrutura de palco fosse bem melhor do que aquilo que eu vi- destaque a lona com os "M" gigantes. Porra, uma lona? Alguém leu no Estadão "um M cravejado em diamantes", outros juram que pelo Youtube e por fotos que aquilo não era imaginação, nem truque ótico. Os melhores comentários:

- Isso aí? É coisa de carioca malanadro! by Cris
-
Eu faço melhor em casa. by Japoneusa
-
Acho que com o álcool e pulando, aquele escuro com a luz na lona, a gente acaba vendo outra coisa. by Vó.

Depois do DJ gringo que abriu o show e ainda mandou um Rappa (e aí a gente se olha com aquela cara de o.O'), a diva entra no palco. Não choveu no show, amém.
Confesso que não sou uma fã de Madonna, mas gosto das musicas e admiro aquela mulher. Que pique, meu Deus. É uma das que eu olho e falo "quero chegar aos 50 num pique desse". Pula corda, se contorce no ferro, dança, pula, canta, toca, e mais umas coisas que só Maddy, a cã, faz.
As bees se rasgaram em "You Must Love Me", e Madonna fez uma vozinha Carrie Bradshaw falando que voltariam em breve, e que nos ama, e que São Paulo isso e aquilo, blabla. Quem não te conhece, que te compre, Maddy.
Amei La Isla Bonita (ok, note aí a minha queda por violino) e amei Vogue quando percebi que era Vogue (hahaha). A colônia pseudo-irlandesa foi bem representada com uma gigante bandeira do país e muitos gritos na imagem de seu líder que apareceu no telão. O show é simplesmente um a cópia do outro, e isso é uma coisa que me incomoda, confesso. Mas, é coreografia e tudo mais, e não é uma banda, e a "vocalista" em questão também faz parte dela. Isso sempre foi Madonna, don't complain.
Destaques do pós show:

- Tinha gente saindo do show de cambalhota. Que pique!
- O refri lá dentro era $5. Lá fora, $2. E caiu muito bem com o dog-pós-show.
- Uma fila quilométrica de buses (uns 10 ou mais ônibus para a Pça Ramos), e uma fila igualmente gigante. Era o "Expresso Madonna".
- O taxista from Mars querendo fechar por $160 do Morumbi para Higienópolis. Com um taxista from Earth, pagamos $35.
- Descobrimos uma Starbucks a metros do Estádio. Aahhh, próximo show do U2...
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