sábado, 15 de novembro de 2008

Em 18 anos, nada igual: o show do REM em São Paulo

Show padrões é assim: você chega quando já abriram os portões. Você entra e já localiza seus amigos de primeira, que estão bebendo tranquilamente próximos ao palco. Como disse a Bel, me apaixonei umas 50 vezes ali dentro. Wilson Sideral- o cara-com-quem-eu-ja-tirei-uma-foto - entrou no palco todo simpático, mesmo com o publico morno que só queria REM. Tocou até um Led pra fazer a moral, mas o povo queria mesmo REM.A banda atrasou 20min, mas cada música foi celebrada pela cidade que nunca tinha visto o REM em solo paulista.
Eu e Bel fizemos um momento *panda histérico* (pra quem não sabe, é um emoticon do MSN hahahaha) quando eles tocaram Drive. Que música linda. Não perde para Everybody Hurts, que foi acompanhada pelo Via Funchal inteiro. Electrolite é linda, escrita sobre Los Angeles, mas Mike dedicou a São Paulo quando sobrevoou a cidade 18 anos atrás. Stipe era todo sorriso, e matou o desejo dos fãs que pagaram caro pela área VIP.O publico fez as estruturas tremerem quando a banda saiu do palco e na tela a camera filmou um papel escrito:
"Mais REM?"
"Mais barulho!"
"REM ama São Paulo"
Eles voltaram com a excitante Supernatural, Superserious. Terminou com a maravilhosa Man on the Moon, dedicada a Barak Obama. Stipe declarou que não via a hora de voltar a seu pais e comemorar a vitória.A noite acabou, as luzes de apagaram e nós ouvimos um "see ya soon". I hope so, Mr. Stipe.
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