terça-feira, 14 de abril de 2009

O Bruce

Um dia entrei nas Lojas Americanas, há uns bons 10 anos ou mais, e vi uma baciada de CD's. De cretinagem pura, comprei um deles. Quesitos para compra:
- Preço
- Capa legal
Era R$4,99, todos de uma coleção que a borda do CD piscava alucinadamente. Aí mirei o Bruce Springsteen e comprei, talvez com alguns trocados guardados ou foi na cesta de compras que nem eu paguei- na verdade, nem importa. Quando eu ouvi o CD, eu odiei. Não tinha lá um gosto dos melhores, mas o pouco de bom que eu gostava não tinha nada a ver com o Sprinsgteen. Passei a odiar aquele CD com todas minhas forças. Minha mãe, uma pessoa que sempre gravava video clipes antigos, tinha o clipe de Streets of Philadelphia. Ninguém mensurava o ódio que eu tinha da música, do clipe e dele, tudo por causa da droga do CD que piscava.
Para aumentar meu ódio, fui ao sebo e não consegui vender o CD, nem a pau. Até que, um dia, uma alma caridosa me pagou R$2 por ele.
O que 10 anos ou mais não fazem com uma pessoa?
Streets of Philadelphia é sem dúvidas uma das músicas mais bonitas que já ouvi. E Glory Days toca incasavelmente no meu computador.
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