terça-feira, 2 de setembro de 2008

Musica, sempre

É incrivel como algumas musicas conseguem ser absurdamente idiotas, e outras conseguem ser infinitamente perfeitas. Um dia conversando com a , lembrei que ela foi a primeira pessoa que eu conheci facinada por Bowie, enquanto eu ouvia e achava uma merda. Anos depois, vi a luz, e me viciei no cara. Ela me passou então para Elvis Costello. Sinceramente, só conheço uma música que ele canta, e ainda não peguei nenhum album para escutar. Mas a única que eu conheço é umas das músicas mais lindas pela melodia, pela voz dele, e infinitamente pela letra e rima. She.
Na verdade a música é composta por Herbert Kretzmer (Miss Saigon, Os Miseráveis), e Charles Aznavour (ator/cantor, que inclusive veio esse ano ao Brasil) , lançada na década de 70 e regravada por Costello em 99, fazendo parte da trilha de Um Lugar Chamado Nothing Hill.

Foi para meu perfil do Orkut, claro.

Ela


Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer
O caminho para o prazer ou para o desgosto
Pode ser meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar
Ela pode ser a música de verão
Pode ser o frio que o outono traz
Pode ser cem coisas diferentes
Em um dia

Ela pode ser a bela ou a fera
Pode ser a fome ou a abundância
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno

Ela pode ser o espelho de todos os meus sonhos
Um sorriso refletido em um rio
Ela pode não ser o que ela parece
Dentro dela mesma

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão.
De quem os olhos parecem tão secretos e tão orgulhosos
Ninguém pode vê-los quando eles choram

Ela pode ser o amor, que não espera que dure.
Pode vir a mim das sombras do passado.
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte

Ela pode ser a razão pela qual eu vivo
O porquê e pelo que eu estou vivendo
A pessoa que cuidarei nos tempos e nas horas mais difícieis

Eu irei levar as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas as minhas lembranças
Para onde ela for, eu tenho que estar lá
O sentido da minha vida é ela
Ela... oh, ela
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