quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
2011, aprendi
O ano que passou trouxe muitas coisas que renderiam uma bela retrospectiva no estilo Globo. Mas o que levo para 2012 foram coisas que aprendi na prática, e nenhum texto do Carlos Drummond ou pseudo-shakespearinano poderia ter me ensinado melhor.
Aprendi, na virada do ano, que não adianta nenhum deslumbre para que a virada seja memorável. Você pode gastar todo seu dinheiro em uma mega viagem, ou pouquíssimo por algum motivo, mas o que fará a diferença, em primeiro lugar, são as pessoas com quem você decidir passar. O "pé direito" que dizem é isso, e não lentilhas ou roupa branca.
Foi também um ano de despedidas. Com elas aprendi que por mais óbvias que sejam - daquelas com data e hora marcada, que soltaram um sinal de fumaça ou até enganaram - nunca estarei preparada. Sempre vai doer. E que o mais importante é que, apesar da saudade, me sinto feliz. E essa felicidade acontece por todos momentos que passei e por nenhum arrependimento ou pendência. Essa é outra coisa que aprendi e, por sorte, fui fiel ao que penso: amar cada dia, demonstrar esse amor, por palavras ou por atos.
Aprendi que quanto mais longe fico da morte, mas a sinto como um "até logo", e não como "adeus". E que isso é particular. Cada um aceita - ou não - de uma forma. E que, acima de tudo isso, está o respeito.
Aprendi também sobre a individualidade das pessoas. Convivi com pessoas de diferentes etinias, culturas, idades, experiências, e que cada um desses elementos faz com que elas enxerguem a vida de uma forma, que nem sempre será a mesma que a minha, mas que me enriquecerá sempre. E que não há superioridade de acordo com isso.
Aprendi muito com as amizades, e que sim, aqui ou ali vou me magoar, me chatear, me decepcionar. Mas só eu saberei dizer quem são os amigos que quero para sempre, e quais eu não quero. Fica cada vez mais claro.
Conheci pessoas com um ciclo bem fechado de amizade e pensei que eu não era assim. Sempre gostei de fazer contatos, sempre gosto de conhecer todo mundo. Mas descobri que sou bem parecida com essas pessoas. Posso conhecer muitas pessoas, mas sei exatamente quais são passageiras e quais terei para sempre. E isso não depende de distância, e sim de pensamento.
Aprendi a respeitar meus sentimentos e minhas vontades, da melhor forma possível, para não me magoar nem magoar outra pessoa. Aprendi que quem não ama também sofre.
Descobri que quero mais conhecimento por vontade própria, e que os benefícios é só uma consequência. Descobri que gosto de estar em movimento sempre, e que dói e incomoda muito mais o ócio do que a falta de tempo, por mais que eu reclame.
E com tudo isso, descobri que durante a minha vida, tudo que mais desejei e que dependia de mim, eu consegui. E por isso, todos meus planos para 2012 estão em mente.
Que o universo conspire a favor de todos com sonhos.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Início de conversa
Escolha um. Comece a conversa.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Insatisfação crônica
Sobre ler
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Para copiar e colar
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Já montou sua wishlist?
Why go
EDIT: Taí em negrito as músicas que eu queria e foram tocadas. Mais feliz num dá!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
garfo, colher e hashi
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A arte democrática
Segue a matéria publicada no site da Secretaria de Estado da Cultura sobre o nosso primeiro museu de arte urbana:
Mais de 50 artistas que trabalham com grafite foram convidados a fazer intervenções em 33 colunas da Avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo, transformando a região em uma grande galeria a céu aberto. O projeto, que resultará no 1º Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU), é apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura e pelo Paço das Artes.
Ao todo, serão 66 intervenções artísticas de tema livre, duas (frente e verso) para cada coluna da avenida da zona norte da Capital. Entre os 50 artistas do grupo “Coletivo PHA” que participarão da ação estão Chivitz, Binho Ribeiro, Akeni, Minhau, Speto, Presto, Markone, Onesto, Zezão e Highraff. O trabalho dos artistas começa nesta sexta-feira, dia 30 de setembro, das 10h às 22h, e se estende até o começo do mês de outubro.
Além de recuperar a região, hoje degradada, o projeto visa também a incentivar o gosto pela arte urbana em crianças e adolescentes, por meio de ações educativas. Para isso, os responsáveis pela intervenção darão orientações a diretores, coordenadores e professores de escolas públicas e particulares da zona norte sobre a importância desse tipo de arte, mostrando como o grafite causa impacto nos jovens. A intenção, segundo os organizadores, é mobilizar o interesse juvenil em torno da arte.
“Reconhecer o valor da arte urbana é promover a diversidade dos olhares sobre a cultura e sobre a cidade”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
A intervenção urbana na Av. Cruzeiro do Sul converterá a região numa galeria de arte a céu aberto e deixará o bairro de Santana mais bonito e agradável para moradores e turistas, que poderão prestigiar este novo museu da Capital gratuitamente.
Sobre o projeto
Após a interrupção de uma obra e a detenção de um grupo de artistas neste mesmo local por não possuírem autorização legal para pintar as colunas do Metrô na Av. Cruzeiro do Sul, iniciou-se uma busca incansável para transformar o ocorrido em um projeto de arte.
Binho Ribeiro e Chivitz, juntamente com o apoio do Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, do Presidente do Metrô, Sergio Avelleda, e de Regina Monteiro, da SP-Urbanismo, e através da produção do Paço das Artes, orgulhosamente inauguram o "Museu Aberto de Arte Urbana".
1º Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo
Local: Colunas que sustentam o metrô da av. Cruzeiro do Sul
Período: setembro a outubro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Pearl Jam 20
Se fosse necessário resumir em poucas palavras o documentário Pearl Jam Twenty, elas seriam: ainda tem ingresso para Porto Alegre?
Falo como fã, que o coração pulou mais forte e mais apaixonado depois das quase duas horas de história que não deixaram o essencial para trás. Os principais momento da banda foram mostrados com intensidade: o impacto que a descoberta do verdadeiro pai de Eddie teve nas músicas da banda; seu jeito passional ao passar desde o amor até o ódio nos palcos - e aquela cena única, onde Vedder fica extremamente puto com o segurança que não é muito prestativo com o fã bebado que é retirado da platéia. Fica nítido, também, os dois maiores impactos que a banda sofreu e - muito felizmente - se recuperou: a morte do primeiro vocalista, enquanto a banda era Mother Love Bones, e a morte de nove fãs durante um festival.
Não faltam também os momentos engraçados. A história dos integrantes individualmente, o menosprezo da banda quanto à premiações - incluindo um Grammy largado no porão e Eddie recebendo uma estatueta dizendo que aquilo não tinha significado algum. Quem não riu quando a cena do Celebrity Deathmatch, de Scot Stapp vs Eddie Vedder? E quem não abriu um sorriso junto à Eddie quando ele lembrou do dia que conheceu Pete Townshend do The Who?
Não há maior sinceridade a ser mostrada senão a própria banda no palco. Música, amor, sinceridade e respeito à própria crença - e se houvesse uma única definição para tudo isso junto, ela seria Pearl Jam.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Metade da água
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
O que vem depois
Quando estava no segundo ano, cursando comunicação, acabei caindo naquela revisão mental se era aquilo mesmo que eu queria. Quando concluí, isso ainda ficou. A dúvida não era sobre comunicação - que é a minha paixão -, mas fiquei bem dividida entre jornalismo e publicidade. Ainda tenho esse sentimento, mas virou uma dupla cidadania, algo bem praticável.
Aí vem a escolha da pós-graduação. Oh, dúvida cruel. Me dividi novamente. Mídias sociais - algo que adoro e com que trabalho - é razoavelmente novo, e poucas são as pós que valem. Encontrei duas: uma na ESPM, fora de cogitação pelo preço absurdo. A outra no SENAC, de Gestão de Mídias Digitais. Na parte de jornalismo, recebi indicação de uma amiga: Jornalismo Contemporâneo no Mackenzie. A grade era tentadora. Mas novamente me dividir entre algo no qual já tenho experiência profissional e algo novo, que adoraria mas me deixaria um pouco perdida no mercado.
Eis que surgiu uma luz: uma pós-graduação na USP, de Mídia, Cultura e Informação. Uma soma das duas coisas que mais me dividiram nos últimos anos. Descobri um pouco em cima da hora, já que faltava um mês para a prova e seria necessário a leitura de três livros - um deles bem difícil de achar. Mas arrisquei - e passei!
Sempre vejo que uma galera cai aqui no blog por buscas no Google, o pai dos aflitos. Sim, caros, a dúvida nos seguiu, segue e seguirá sempre. Ainda mais com algo que mexe bastante com nosso futuro. Não sei quando abre uma nova turma para essa pós, mas é legal ficar de olho. Segue as matérias da grade:
- Cultura brasileira e latino-americana
- Informação e linguagem em novas mídias
- Jornalismo Cultural
- Metodologia de pesquisa em comunicação e cultura
- Produção midiática na área cultural
- Teorias da cultura
Pra quem curtiu, fique de olho no site da USP: http://www.usp.br/celacc/?q=node/13
domingo, 21 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A dança
Quando andava naquela pressa que nem a própria percebe, esbarrou com seu igual, que queria passar pela mesma reta. Desviou para a direita; ele, também. Tentou a esqueda, mas deu de cara com ele de novo. Última tentativa. Oras, será um espelho ou um mímico concebido por Murphy e toda sua lei? Se enfureceu, mas só durante frações de segundo, até ele dizer:
- Obrigado por me conceder essa dança.
Os dois seguiram, mas o sorriso dela ficou.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Eddie Vedder e o homicidio doloso
Confissão na letra de Last Kiss:
"There in the road, up straight ahead A car was stalled, the engine was dead I couldn't stop, so I swerved to the right "
Pegou? Ele virou o carro pra direita = banco do passageiro.
Depois se lamentou pela morte da namorada. Tudo papinho.
Homicidio doloso. Matou na caruda.
(por Zé Luiz, nos áureos anos de 89, a rádio rock)
domingo, 7 de agosto de 2011
Sabedoria
terça-feira, 5 de julho de 2011
Viva Watterson!
domingo, 3 de julho de 2011
Imagem 2.0
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Filme errado
Ouvi isso ontem do meu spanish lover, wannabe Bardem.
Pensei que viviamos Vicky Cristina Barcelona, mas essa fala está muito mais para Piratas do Caribe.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Novos cuidados com os mortos
Mulher acorda dentro de caixão no próprio velório e morre de susto
Após morrer, Amin Khader aparece na praiaFilho aparece vivo após o próprio enterro
Bom, fica a dica aí pra vocês: se morrer alguma pessoa querida, deixa passar uma semana. Vai que ela volta do nada, né? Você não quer mata-la duas vezes, quer?
Ou sei lá, se não for tão querido assim, se certifica, né? Hahahahahha
THE WALKING DEAD está acontecendo! Corrão!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Onde pagar quanto
Essa sindrome do "lá em casa é mais barato" se espalhou.
Indo para o Rio de Janeiro com meus pais, resolvi passar no Bobs da rodoviária para comprar uma porção de batata frita. "O que? R$5 numa mixaria de
batata ruim dessa? Dá pra comprar uns 3 quilos e fazer em casa". Pensamento de gordo e de pobre. Não que meu pai seja pobre, muito menos gordo - pesa menos que eu mesma. O ponto não é esse.
Minha tia gosta de contrariar, mas tem um lema: "me dá em dinheiro". Um dia iriamos todos ao Playcenter e ela pediu a parte dela em dinheiro. "Prefiro gastar isso no shopping". Mas é meio as avessas, preferindo comer um cachorro-quente dos mais cheio de bactérias numa van em qualquer rua do que comprar os ingredientes e fazer em casa. Ou em vez de pagar mais e comprar num lugar - pelo menos aparentemente- mais confiável, comprar dois do "mais pior". Coisa de gordo. E ela era, mas não deixou de ser exatamente por ter parado - a mania continua. O ponto não é esse.
E aí estou aqui trabalhando numa agência onde as pessoas tem uma certa tara por cupcakes (ok, a maioria das pessoas que eu conheço são de fato taradas por cupcake), e olho para aquele muffin emperiquitado com doces e cores, quase uma obra de arte. Quase R$7. Prefiro um pote de Nutela ou duas barras de chocolate. Esse é o ponto: também tô nessa.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Dê
André Frateschi faz Bowie e Radiohead. Miranda Kassin faz Amy Winehouse e as divas do soul. Mas a dupla é muito mais dentro do bom gosto, que dá até gosto de espalhar.
Primeiro, uma introdução, dos lindos Adriana Esteves e Vladimir Brichta e, em seguida, a canção (lançada no álbum "Hits do Underground"):
Saga "Crepúsculo" by Christian Petermann
" 'Crepúsculo' é a pior das franquias modernas. Chatíssimo, apático, assexuado e pura enrolação, com um trio de protagonistas de chorar. Em especial Kristen Stewart, que parece que nas telas ou fora delas congelou a mesma expressão de peixe morto. Eis o primeiro trailer de 'Amanhecer', a primeira parte do final que nunca chega -- é o mais entediante da saga até o momento. Bocejei só de ver menos de 2 minutos.'"
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Kit Forever Alone - dia dos namorados
Forever alone people merecem dignidade.
Forever alone people merecem respeito.
Forever alone people merecem presentes para usar... com eles mesmos.
Por isso, eis o kit perfeito para passar o dia 12 na sua própria companhia!
O kit contém:
- Uma toalha especial para usar depois daquela banheira de espuma toda romântica que você vai preparar para desfrutar sua própria companhia:
Para as meninas, um abracinho especial (brinde: vibrador):
Para os meninos, colo aconchegante (grátis boneca inflável):
Lógico, colo não adianta se não tiver aquele filme bacanudo pra você usar de pretesto para chegar mais perto. Escolha um dos filmes abaixo:
+ 1 baralho para jogar "Paciência" quando o filme acabar:
ou um boomerang
+
CD "Forever Alone: Greatest Hits" para relaxar e dormir a noite.
1. Radiohead: Creep
2. The Smiths: Last Night I dreamt that somebody loved me
3. Celine Dion: All by myself
4. Divines: I touch myself
5. Jive Jones: Me, myself and I
6. Billy Idol: Dancing with Myself
7. Ultraje a Rigor: Eu me amo
8. Michael Jackson - You are not alone
9. Alice in Chains: Alone
10. Akon: Lonely
\O/ FELIZ DIAS DOS NAMORADOS!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Se beber, não case 2
domingo, 5 de junho de 2011
O nerd
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Fuck yeah Friday!
Segue uma música que consegue ser tudo. Calma, profunda, intensa, relaxante... com o oceano.
you don't have to stray
two oceans away
waves roll in my thoughts...
quinta-feira, 2 de junho de 2011
PL122
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A nossa música
Virada de ano em plena balada, em Brisbane, Austrália.
- TOCA KINGS OF LEON! - gritei.
Gente, virei amiga do baixista. Gente, bebi demais. Gente, sou a pessoa mais legal daqui!
- Qual música?
- SEX ON FIRE NÃAAO! - vários australianos gritaram.
- Toca Sex on Fire!
- NOOOOOOOO!
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Mesma balada, em Brisbane. Eu e uma amiga (momento @tiposdebiscati) adotamos Dynamite, do Taio Cruz, como a "nossa música". A minha cara gostar desse tipo de música, né? Mas vou te confessar: tem uma aqui ou ali que eu gosto mesmo. E essa música - sai pra lá, num encosta, mano! - é uma queridinha.
- Vamos pedir pro DJ tocar?
- Vamos!
Viramos pro namorado dela.
- Gui, pede pra tocar Dynamite?
- Mas eles sempre tocam!
- Mas pede!
Pedido feito e atendido. Todas fica feliz.
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São Paulo. Balada carimbada. Pista que só toca Madonna, Britney, George Michael e derivados. Entendeu, né?
- Gente, tem que tocar Freedom 90! Se não tocar Freedom vou ficar muito triste.
Alguns minutos depois:
- Pronto, já pedi!
E o DJ lá, com uma cara de... uma pessoa muito feliz quando surge uma redundância.
Como tem gente chata no mundo.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Fim do mundo
"... Segundo eles, neste dia começará o Dia do Julgamento e o Dia do Arrebatamento, que seria a retirada do povo de Deus da terra. E deste momento até 21 de outubro de 2011, o mundo será destruído pelo fogo, fechando assim um ciclo de sete mil anos após o dilúvio de Noé."
Porra, Deus! Que burocracia é essa? Fila pro céu não dá. Ainda mais indo aqui de São Paulo, com metrô lotado, trânsito e fila pra tudo. Mó rolê. Por isso a deadline é tão grande.
ps.: fiquei sabendo só hoje. Injusto.
Os maiores trollers da história
Eu trollo, tu trollas, nós trollamos. Trollai, ó mundo cruel!
Lógico que todos nós zuamos grandiosamente (eis o significado do verbo) de desconhecidos a amigos muito próximos, pois perder a piada é pior que perder o amigo. Mas nos anais da história, e principalmente diariamente, nas menor situações que passam em branco e ninguém nota, lá está os Trollers Mor, os pais de todos trollers, aqueles que são profissionais no que fazem. Segue aí uma listinha básica dos maiores Trollers atualmente:
- Maquinista do metrô:
Freia bonito naquele metrô pouco lotado às 6 da manhã e da tarde. Além do ato, para acabar de trollar bonito com o pessoal, fala a clássica frase: "paramos para aguardar a movimentação do trêm a frente". Pergunta: alguém aí já pegou o tal do "trêm a frente"? Eu não, porque a justificativa é sempre essa.
- Pessoas que não vão descer e ficam na porta do ônibus:
Contratados pela produção, os Ivo Landas da vida ficam lá - as vezes levantam do banco junto com você! - e você, besta, ainda pensa que obviamente eles descerão. Ah, trollados...
- Atendentes do Habbibs
Trazem pedidos errados (politica da empresa, e não de um restaurante específico) e ainda cobram taxa de serviço. Serviço? Oi?
(continua...)
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Moleco Viajante parte II
sábado, 14 de maio de 2011
Moleco Viajante - Parte I
Essa semana recebi o Moleco viajanta, do projeto bacanudo da Moleco (não conhece o projeto? Clique aqui!)
domingo, 1 de maio de 2011
Sobre perdas
terça-feira, 26 de abril de 2011
Tom acredita que nenhum época será melhor do que os dias que viveu com Summer.
Summer curtiu enquanto durou.
Tom quer resposta que não existe.
Summer aprende que não há formula: o amor simplesmente existe, sem ter que justificar.
Tom esqueceu que ele sempre viveu feliz até ela aparecer.
Summer demonstra claramente que não quer mais.
Tom persiste em vão.
Summer vive o que é real.
Tom enxerga somente a imaginação.
Summer está em outra.
Tom... não tem conserto.
Que o Tom seja feliz, e que entenda que essa Summer não precisa se casar com outro para deixar bem claro que acabou.
Acabou.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Consumindo - itens básicos
quarta-feira, 30 de março de 2011
Welcome to my limbo
terça-feira, 29 de março de 2011
Memórias da Austrália
terça-feira, 22 de março de 2011
Cover
Adoro aquela música Route 66, que não é do Depeche Mode. E “You’ve Got The Love”, que não foi escrita por Florence nem sua machine. Na verdade, em geral, eu gosto muito de músicas cover – acho que desperta interesse da nova geração – da velha, por que não – para músicos históricos, de um sucesso só ou de muitos, e conecta vários gêneros, épocas, mundos.
Pensei nisso ouvindo há pouco a versão do Vanguart para uma música do Dorival Caymmi, “O Mar”. Confesso, sem nenhum orgulho, que não sou uma pessoa muito por dentro da música popular brasileira, embora possa afirmar que há muita coisa boa do passado e do presente do nosso país. Resolvi então listar algumas regravações que me chamaram atenção – o outro lado da música.
1. Vanguart – O Mar
Como eu disse, foi a última versão cover que ouvi e gostei bastante. Vale dizer aqui que eu conheço Vanguart tão bem quanto Dorival – quase nada. Curioso.
2. O Rappa e Marcelo D2 – Hey Joe
Já gostei mais, tanto do Rappa quanto do Marcelo D2, mas sempre que começa Hey Joe na rádio eu penso “já deu… mas é muito bom”. Daí deixo rolar. Acho que foi uma versão muito feliz da música do Jimmy Hendrix, mestre dos mestres do rock. A letra ficou ótima, bem como a conversão do ritmo. Sem mais.
3. Tantra – Tropicália
Essa é da minha época de MTV, quando alienadamente nem sabia de quem era a música pensava “Caetano, sai daí, meu!”
Sempre é bom retormar essa época genial da música e dos movimentos politicos no país. E o Tantra fez isso bem, pesando numa versão mais rock ‘n’ roll de “Tropicália”. Uma pena que a banda não existe mais,
4. Travis – Hit me Baby One More Time
Quando fui no show do Bon Jovi, na Austrália, a banda que abriu era local, vencedora de uma competição na rádio para fazer o show. Eles tocaram “Dynamite”, uma música eletrônica que ainda está na parada, mas numa versão rock, onde todos arranjos eletrônicos foram substituidos por uma boa guitarra. Foi genial. Até porque o que mais vemos são músicas boas serem estripadas nas pistas como eletrônicas (Smells Like Teen Spirit e Walk the Line são exemplos de chorar). O oposto se mostra melhor, obrigado. Então surgiu, por exemplo, Travis cantando um clássico da Britney Spears. Podia ser cômico se não fosse tão legal.
5. Jeff Buckley – Hallelujah
Leonard Cohen tem seus créditos de autor, mas não tirem nunca o espirito de Jeff Buckley dessa música. Foi feita para ele, e para nossa sorte, música e cantor se encontraram. Amém.
6. Florence & The Machine – You’ve Got the Love
Após ouvir Florence, até Joss Stone soa fraco para a versão dessa música de 1986. Os arranjos da banda dá o toque e a graça que a música precisava – ressuscitou, e muito bem.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Mais música, por favor
Eu gostaria de ter a oportunidade de perguntar ao Bono como ele ainda aguenta tocar Sunday Bloody Sunday, With or Without You ou Pride. Obviamente ele me falaria que é o amor, e que tem gente sofrendo por aí, e enfiaria o conflito do Oriente Médio no meio... então, desisti. Prefiro me limitar a uma básica tietagem de fã do velho irlandês que um dia foi devasso, mas agora não consegue se livrar disso, ou ao menos faze-lo com muito sarcasmo, como antigamente. Ah, aquela ligação para o Bill Clinton... que saudades. “You can call me Betty”, disse o Bono na época que o americano era presidente. E hoje, nem as piadas sobraram.
A nova turnê começou bem, e foi sofrendo alterações de chorar. The Unforgetable Fire foi colocada para alegria de todos, até que o Bono foi cagando na letra, esquecendo e... pronto, fora do set list. O trio fantástico – Sunday Bloody Sunday, With or Without You e Pride estão lá, inteironas. Quem ainda aguenta? Três tipo de pessoa, eu suponho – as que nunca foram no show, as que só conhecem essas músicas, e as que comprar até o cocô que o Bono cagar. Fora essas pessoas, durante essas músicas dá para fazer uma ligação (“Galera, abaixa o som aí que eu tô no telefone”), ou levar um kit com lixa, esmalte e acetona para adiantar a manicure. 50% ou mais do show é pura politicagem. Fora do estádio então, é o massacre das petições. Ajudar é bom, mas as vezes a gente se pergunta se aquilo realmente é um show o se foi um equivoco.
Sim, eu sou fã do U2, e já fui a quartro shows da banda, e irei em mais dois. O problema é o U2 ser pintado como só isso – politica. Sou fã de “Boy”, do espetáculo Zoo Tv que, mesmo com uma mega estrutura, contava com um verdadeiro show e músicas que, mesmo a banda se apresentando com uma lona preta no fundo, faria sentido. O U2 faz sentido, mas parece que está se perdendo, se afundando em muito discursos e luzes e pouca música. Não deixo de ser fã, mas não apoio esse tipo de coisa.
Sem mais.